Ex-global ganha R$ 250 por dia como barman do Vipão no RIR: 'Imprevistos'
Nem só nos holofotes e glamour estão os globais neste Rock in Rio. No Vipão, bem do ladinho de muitos cliques e selfies, o ator Juliano Lobreiro - que ficou conhecido na série "Filhos de Eva", da Globo, e recentemente participou de "Pedaço de Mim", na Netflix - prepara drinks e ganha R$ 250 por dia.
Juliano não costuma ser reconhecido atrás do balcão, e fica só de olho nos colegas que são assediados por fãs e jornalistas. O bar que ele trabalha é o mais próximo do "vipaço", onde só entram as "celebridades A".
Abordado por este colunista, entre o preparo de um drink e outro, Juliano diz que passou por "imprevistos na profissão". Ele estava confirmado em projetos na Globo que acabaram não rolando, como a última temporada de "Malhação" - que foi cancelada antes mesmo de estrear.
"Continuo me dedicando pela minha carreira de ator. Tenho aula toda semana, e frequentemente gravo novos materiais para apresentações", conta.
Juliano continua: "Foi uma vitória grande ter atuado em uma série na Globo. Houve imprevistos com projetos que estavam tomando forma. Mas essas adversidades fazem parte da profissão que escolhi. Creio que é questão de tempo até que eu consiga uma nova oportunidade na atuação".
O trabalho no Rock in Rio veio por intermédio de um amigo, e Juliano considera também uma conquista:
"Sinto gratidão por poder trabalhar num evento tão grande. Além de ator, trabalho como bartender também em eventos".
Em "Filhos de Eva" (2021), do Globoplay, Juliano, na época com 19 anos, interpretou Gui, e trabalhou ao lado de grandes nomes como Renata Sorrah, Giovanna Antonelli e Vanessa Giácomo.
13 comentários
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Marco Bicchieri
Porque expor o rapaz ?? Vocês ( colunistas UOL) deveriam usar do bom senso e não só pensarem em gerar notícias para chamar atenção “ EX Global ….” Deveriam respeitar mais as pessoas , é como o amigo disse , qual o problema de ser Bartender ?? Malhem quem que ser malhado !! Coragem
Cassio Osnir Louzada
E qual o problema? Ele está trabalhando e ganhando o direito dele de forma honesta. Diferentende alguns polítcos que esta preso e virou presidente.
Goytá Fernandes Villela Júnior
O simples fato de esse tipo de reportagem existir já subentende que a situação do Juliano é uma anomalia digna de notícia: um jovem que já trabalhou na TV, agora fazendo um trabalho "abaixo do seu nível". Isso não é dito explicitamente na matéria, mas é inferido. Ou seja, é a velha cultura de castas do Brasil, a pior e mais atrasada coisa que herdamos da colonização portuguesa e em especial dos "fidalgos" (literalmente, "filhos de algo") que vinham para cá, já se achavam até no nome e eram cheios dessa mentalidade de que "isso fica ou não fica bem para alguém da minha posição". Pensando bem, faz todo o sentido que o Brasil e a Índia estejam associados no BRICS. Os dois não saem do lugar em grande parte por causa dos seus sistemas de castas — com vantagem para a Índia, que pelo menos não tenta fingir que elas não existem.