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Sem Nenê, Odair analisa estratégia e mantém disputa aberta no Fluminense

Técnico Odair Hellmann passa instruções ao elenco do Fluminense durante treinamento - Lucas Merçon / Fluminense F.C.
Técnico Odair Hellmann passa instruções ao elenco do Fluminense durante treinamento Imagem: Lucas Merçon / Fluminense F.C.

Do UOL, no Rio de Janeiro (RJ)

06/11/2020 04h00

O técnico Odair Hellmann tem a missão de manter a boa fase que o Fluminense atravessa — está no G-4 do Campeonato Brasileiro e invicto há oito partidas —, mas, para isso, ainda estuda a melhor formação para suprir a ausência de Nenê, um dos pilares da equipe na temporada.

O camisa 77 passa por período de transição após lesão na coxa esquerda, mas deve seguir como ausência diante do Grêmio, domingo (8), no Marcanã. Ainda há mais duas atividades até a partida e a comissão técnica poderá avaliar a utilização do meia, mas, inicialmente, a chance é tida como baixa. Desta forma, o comandante tricolor analisa as opções que o elenco oferece e vê a briga interna aumentar.

O triunfo sobre o Fortaleza, na última rodada, inclusive, gera ainda mais dúvida a Hellmann. No duelo, Ganso assumiu a função e atuou os 90 minutos. Agora, mesmo com o retorno de Dodi, Yago, que teve atuação elogiada no último sábado, pode ser mantido, com Michel Araújo atuando e forma mais adiantada.

Além disso, Wellington Silva, autor do gol contra o Leão, Marcos Paulo, que balançou a rede contra o Santos, e Lucca, que estreou no último sábado, surgem também na briga e abrem o leque por alterações no setor ofensivo.

O treinador não esconde o "pé atrás" em relação às respostas que mudanças no esquema podem gerar, mas demonstrou confiança após o resultado positivo em uma partida em que usou uma estratégia diferente. Ele ressaltou ainda que "os conceitos centrais estão estabelecidos, independentemente do sistema".

"Apostamos nessa situação de lateralizar Yago e Hudson nessa variação. Uma variação diferente do tripé que temos usado e tem dado resposta positiva. São variações que estamos usando desde o início do ano, e têm se consolidado. Durante a semana ficamos um pouco na dúvida, porque quando o sistema encaixa, fazer essa mudança logo de início pode não trazer o mesmo padrão que a anterior estava dando. Foi importante, porque gera uma confiança. A estratégia muda para cada jogo, para cada adversário. Os conceitos centrais estão estabelecidos, independentemente do sistema", disse após a vitória do último sábado (31/10).

Diante do Tricolor gaúcho, no Maracanã, o Fluminense vai defender uma invencibilidade que já dura oito partidas — vitórias contra Coritiba, Goiás, Bahia, Santos e Fortaleza, e empates com Botafogo, Atlético-MG e Ceará.

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