O risco que o Botafogo corre contra o São Paulo
Que o Botafogo merece o título de campeão brasileiro para coroar o magnífico 2024 que fez é inegável.
Até mesmo os palmeirenses, por mais que torçam contra como têm mesmo de fazer, haverão de concordar, e por mais que também não será injusto se o tricampeonato vier.
O Glorioso corre dois riscos, o primeiro menor que o segundo.
O primeiro é entrar em campo no Nilton Santos certo do ovo antes da galinha, ainda mais porque o empate basta.
É o risco menor porque nada indica que cometerá tamanho erro e se tropeçou como favoritaço contra Criciúma e Cuiabá, lembremos, então, ao menos empatou nas duas vezes, o que será suficiente.
O segundo risco é maior porque o Botafogo não pode controlá-lo: a atitude do São Paulo.
Depois de duas atuações abaixo da crítica contra Grêmio e Juventude, nas quais se viu um time que não parecia vestir a camisa do Soberano, vai que o grupo se enche de brios e resolve atrapalhar a vida do adversário, mesmo que em benefício do rival paulista.
Com o que não apenas se despedirá honrosamente do Brasileirão como, ainda por cima, afastará comentários maliciosos que atentam contra a honra de profissionais bem pagos para exercer seus ofícios.
Além do mais, terá o sabor de vingança pela eliminação da Libertadores que o Botafogo lhe impôs na temporada.
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