PSG é sufocado no início e está classificado no fim

Ler resumo da notícia
O Parque dos Príncipes, em Paris, viu mais um jogo majestático pelas semifinais da Champions.
O Arsenal foi para cima do PSG sem medo de ser feliz e de tomar contra-ataques.
Assim, em duas cobranças de lateral, criou duas excelentes chances de gol neutralizadas por duas extraordinárias defesas do italiano Donnarumma, aos 3 e aos 7 minutos, em finalizações do brasileiro Martinelli e do norueguês Odegaard.
Antes, aos 2, o inglês Rice quase havia aberto o placar em cabeçada rente à trave.
O PSG parecia amedrontado, temeroso e era dominado de modo até de dar vergonha alheia.
Matreiros franceses.
Aos 16 minutos, exatamente em contra-ataque, o georgiano Kvaratskelia mandou na trave inglesa.
Estava dado o recado e por mais que o Arsenal entendesse, não tinha muito o que fazer a não ser insistir em seu modo kamikaze de buscar o gol que empatasse o placar agregado.
Seis minutos depois, novo recado: outro contra-ataque, bola com o francês Doué que chuta miseravelmente fraco e perde o gol.
Aos 26, não foi recado, não foi de contra-ataque, foi gol.
O espanhol Fabián Ruiz deu uma varada de fora da área e pôs o PSG na frente. Golaço! 1 a 0.
Os gunners passaram a precisar de dois gols.
E quase tomaram o segundo gol, em mais um contra-ataque, desta vez nos pés de Barcola, com boa defesa de Raya.
Sem Mpabbé, sem Lionel Messi e sem Neymar, o PSG estava a 45 minutos de voltar à final da Champions.
Donnarumma fazia a diferença e Dembélé estava no banco, poupado, sem 100% de condições físicas.
Enquanto o estádio cantava sem parar, o PSG fazia o tempo passar ao administrar a vantagem com competência.
Quando não conseguia, Donnarumma aparecia, como, aos 63, em arremate do inglês Saka no ângulo que ele mandou a escanteio.
Aos 65, só o VAR viu pênalti do inglês Lewis-Skelly com a mão na bola, o árbitro foi chamado e não titubeou.
Vitinha bateu fraco e Raya pegou. O português é um brincalhão, o espanhol um goleirão.
Aos 70, Dembélé substituiu Barcola, um francês por outro.
Aos 72, nem dois Raya e mais um Donnarumma pegariam o chute do marroquino Hakimi, pouco antes da marca de pênalti, bem colocado, forte, para Vitinha aprender.
Acabou?
É claro!
Mas é claro que não!
Tratava-se da Champions, lembre-se.
Porque, aos 76, o brasileiro Marquinhos bobeou, ficou reclamando de falta e Saka diminuiu: 2 a 1.
Acredite, três minutos depois, o mesmo Saka, em falha de Donnarumma, chutou o empate por cima.
Foi-se a última chance do Arsenal.
PSG x Internazionale, dia 31 de maio, um sábado, em Munique, decidirão a Champions.
Deixe seu comentário
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Leia as Regras de Uso do UOL.