Inter paga o preço da timidez

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O Rei Pelé dizia que gostava de jogar como visitante para calar a torcida do adversário.
Contava que usava o grito dos rivais como combustível.
Daí ser incompreensível o comportamento tímido de times brasileiros quando fora de casa, exceção feita ao Palmeiras, há 19 jogos sem perder diante de anfitriões, com 16 vitórias.
O primeiro tempo do Inter na Colômbia foi apenas mais uma prova disso.
Tímido, atemorizado, recuado, submisso, foi para o intervalo perdendo de 1 a 0 e ficou barato, com gol saindo já no fim.
Perdido por um, perdido por dois, o time se lançou no segundo tempo, provocou um milagre do goleiro Ospina, mas, na sequência do lance, tomou o 2 a 0 no contra-ataque do Atlético Nacional.
Viveros, aos 39 minutos, e Acre, aos 55, fizeram os gols até então.
Mesmo perdendo por dois gols, o Inter seguiu melhor.
Sim, a pergunta que se impõe é a de sempre: por que não jogou assim desde o início?
Aos 77, pênalti para o Inter em Bernabei.
Alan Patrick bateu e diminuiu: 2 a 1. Tinha jogo.
O Colorado era melhor e lutava para evitar cair para o terceiro lugar já sem seu torcedor no estádio, vítima do absurdo de ter de sair aos 80 minutos por motivo de segurança. Ora bolas!
Nos acréscimos, Viveros fez o 3 a 1.
Ao contrário do primeiro tempo, o placar do segundo foi injusto. A vitória colombiana, não.
Ao Colorado faltará enfrentar o Nacional, em Montevidéu, e o Bahia, no Beira-Rio, no chamado grupo da morte que se prova como tal, pois todos ainda podem se classificar.
Que jogue no Uruguai como em Porto Alegre.
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