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GM espera sair da concordata antes do previsto

Em Washington

19/06/2009 10h33

A montadora americana General Motors (GM), que pediu concordata em 1° de junho, espera sair deste regime a partir de meados de julho, muito antes do previsto inicialmente, informa o jornal "Financial Times".

Segundo o jornal econômico, que cita fontes ligadas ao caso, a GM considera que nenhuma das 500 objeções apresentadas até o momento contra o plano de reestruturação pelos credores e fabricantes de equipamentos do grupo pode impedir a aprovação do mesmo pelo juiz de falências, esperada para 30 de junho.

O plano prevê o surgimento de uma nova GM, para a qual seriam cedidos os ativos mais saudáveis. A montadora ficaria então 60% nas mãos do Estado, em troca da injeção de 30 bilhões de dólares de ajuda federal que se somariam aos 20 bilhões já concedidos.

Ao mesmo tempo, uma fonte ligada ao caso entrevistada por outro jornal financeiro, o "Wall Street Journal", afirmou que pretender sair da concordata em meados de julho é "um pouco pretensioso" por parte da GM, já que isto significa que o juiz teria que se ocupar de todas as objeções até 1° de julho e que a cessão (dos ativos saudáveis à nova GM) se concretize até então.

Segundo o plano apresentado pela montadora, o fundo VEBA -- de cobertura médica dos aposentados da GM -- será proprietário de 17,5% da nova GM.