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Por que é tão difícil garantir igualdade e cidadania no Brasil?

11/11/2021 16h03

A constituição brasileira tem mais de três décadas e, ainda hoje, milhares de pessoas não gozam plenamente dos seus direitos. São, por exemplo, trabalhadores e trabalhadoras cujos empregadores desrespeitam as leis e os contratos de serviço, comunidades indígenas, quilombolas ou de pessoas em situação de vulnerabilidade que precisam batalhar por um lugar digno para morar.

Na live desta quinta-feira (11), a jornalista Giuliana Bergamo fala sobre o assunto com as finalistas da categoria Equidade e Cidadania do Prêmio Inspiradoras 2021: Luiza Batista, ativista pelos direitos trabalhistas de trabalhadoras domésticas; Selma dos Santos Dealdina, que articula e atua pela população quilombola; e Watatakalu Yawalapiti, voz das mulheres indígenas do Xingu. O evento será transmitido às 18h30 pelo YouTube, Facebook e Twitter de Universa.

Conheça um pouco mais sobre as finalistas:

Luiza Batista

Coordenadora-geral da Federação Nacional das Trabalhadoras Domésticas (Fenatrad). Á frente da Fenatrad, ampliou o debate sobre maneiras de combater o trabalho doméstico análogo à escravidão. Também articulou a realização de um curso sobre direitos trabalhistas pelo WhastApp, já feito por 700 empregadas domésticas de vários estados.

Selma dos Santos Dealdina

Secretária administrativa da Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas (Conaq). Organizou o livro Mulheres Quilombolas, que teve a participação de mais 17 mulheres. Essa é a primeira publicação que deu destaque à voz feminina quilombola. Mais de 2,6 mil cópias do livro já foram vendidas.

Watatakalu Yawalapiti

Criadora e coordenadora-geral do Departamento de Mulheres da Associação Terra Indígena Xingu (Atix-Mulher). Como coordenadora da Atix-Mulher, viabilizou projetos de produção sustentável de produtos importantes para a cultura e a renda das famílias indígenas. Também construiu a primeira Casa das Mulheres no Xingu.

Veja como vai ser a próxima live:

12/11: Esporte e Cultura

Nesta conversa, atletas e artistas contam como usam seus talentos para fazer reverberar conscientização sobre equidade de gênero e de raça.

Aretha Duarte

Para cobrir parte dos gastos com a viagem ao Everest, ela coletou materiais recicláveis durante 13 meses. Ao todo, foram 130 toneladas arrecadadas. No dia 23 de maio de 2021, ela se tornou a primeira negra latino-americana a atingir o topo do Everest.

Cherna

Depois de sofrer ataques na internet por ser a única mulher indicada como melhor jogadora de Rainbow Six, criou a Associação Feminina de Gaming Brasil para apoiar outras mulheres ciberesportivas com suporte psicológico, jurídico e de treinamentos.

Mel Duarte

Ela tem cinco livros publicados e seus poemas que trazem empoderamento negro e feminino. Também foi a primeira mulher a vencer a competição internacional Rio Poetry Slam. Ela é ainda uma das fundadoras do Slam das Minas em São Paulo.

Sobre o Prêmio Inspiradoras 2021

O Prêmio Inspiradoras 2021 é promovido pelo Universa, plataforma feminina do UOL, e o Instituto Avon, organização da sociedade civil que realiza ações e apoia projetos para fortalecer a mulher brasileira.

O foco da premiação está em três principais causas: violência contra a mulher, câncer de mama e equidade de gênero. Cada causa é representada em duas categorias e há ainda uma categoria para representantes Avon que realizam trabalhos de impacto social.

Durante o mês de outubro, todas as finalistas foram reveladas e a votação online está aberta para o público em geral. Além disso, um corpo especializado de jurados será convidado a escolher as vencedoras. Os nomes delas serão revelados em um evento marcado para o dia 23 de novembro. Haverá também menção honrosa a uma mulher que tenha se destacado no enfrentamento à covid-19.

O Prêmio Inspiradoras é uma iniciativa de Universa e Instituto Avon, que tem como missão descobrir, reconhecer e dar maior visibilidade a mulheres que se destacam na luta para transformar a vida das brasileiras. O foco está nas seguintes causas: enfrentamento às violências contra mulheres e meninas e ao câncer de mama, incentivo ao avanço científico e à promoção da equidade de gênero, do empoderamento econômico e da cidadania feminina.