Abrir diálogos, incitar questionamentos e inspirar mais gente a seguir seus exemplos são algumas das contribuições de artistas e atletas para transformar nossa realidade. Com suas próprias conquistas, eles e elas acabam influenciando diversos grupos.

A categoria Esporte e Cultura do Prêmio Inspiradoras tem o objetivo de homenagear mulheres dessas duas áreas. Com seus trabalhos, elas têm se destacado principalmente por mobilizar mais gente a pensar sobre as desigualdades de gênero e de raça que assolam nosso país. A seguir você conhece o trabalho das finalistas Aretha Duarte, Cherna e Mel Duarte.

A premiação é uma iniciativa de Universa e do Instituto Avon, que tem como missão descobrir, reconhecer e dar maior visibilidade a mulheres que se destacam na luta para transformar a vida das brasileiras. São 22 finalistas, divididas em sete categorias. Além de Esporte e Cultura tem também: Inovação em Câncer de Mama, Informação para vida, Conscientização e Acolhimento, Acesso à Justiça, Equidade e Cidadania e Representantes Avon.

Saiba quem são elas

Aretha Duarte

Educadora física, Aretha trabalha como instrutora de montanhismo. Em 2019, ela decidiu realizar o desejo de chegar ao cume do Everest. Para cobrir parte dos gastos com a viagem, coletou materiais recicláveis durante 13 meses. Ao todo, foram 130 toneladas arrecadadas. No dia 23 de maio de 2021, ela se tornou a primeira negra latino-americana a atingir o topo do Everest.

Mel Duarte

Aos 32 anos, Mel tem cinco livros publicados. Seus poemas abordam questões raciais e de gênero, além de amor e empatia. Em 2016, foi destaque no sarau de abertura da Flip (Festa Literária Internacional de Paraty) ao apresentar no palco da tenda principal poemas que falavam das mulheres negras. Também foi a primeira mulher a vencer a competição internacional Rio Poetry Slam. Ela é ainda uma das fundadoras do Slam das Minas em São Paulo.

Cherna

Em 2018, Cherna foi a única mulher indicada a um prêmio como melhor jogadora de Rainbow Six: Siege, um jogo de tiro. Com apenas 18 anos e já como jogadora profissional, ela foi alvo de ataques machistas, racistas e homofóbicos. Depois de um mês reclusa e de precisar de ajuda psicológica, ela se fortaleceu e, hoje, além de ter aprendido a lidar com os ataques na internet, criou a Associação Feminina de Gaming Brasil (AFGB) para dar apoio jurídico e psicológico a outras garotas que passam pelos mesmos problemas.

O que vem pela frente

Para escolher suas favoritas, basta clicar na votação a seguir. Está difícil se decidir? Não tem problema: você pode votar quantas vezes quiser. Também vale fazer campanha, enviando este e os outros conteúdos da premiação para quem você quiser. Para saber mais detalhes sobre a votação, é só consultar o Regulamento.

No mês que vem, durante dos 21 dias de enfrentamento à violência, uma série de lives com as finalistas de todas as categorias vai debater este e outros temas relacionados ao universo feminino. Dá para acompanhar as novidades no portal Universa e em nossas redes sociais.

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