Afropunk 2024 termina com público de todo o Brasil e turistas de 21 países

O segundo dia do Afropunk, maior festival de cultura preta do mundo, começou pontualmente às 17h da tarde de domingo (10), em Salavador, com a DJ Anais B. Por se tratar da véspera de segunda-feira, o evento também encerrou mais cedo.

O que aconteceu

No segundo dia do evento, foram esperada mais de 20 mil pessoas, um pouco menos que o primeiro dia, que chegou a 28 mil. Isso é considerável por se tratar de um domingo. Dentre aos presentes, grande parte delas são turistas.

Essa é a terceira edição do Afropunk no Brasil que acontece em Salvador. Desde a primeira edição, turistas do Brasil e do mundo lotam o espaço do festival com looks exclusivos e peças incríveis.

Este ano, todos os estados do país estavam presentes. E também turistas de 21 países passaram pelo Afropunk, segundo a assessoria do evento.

Um grupo de amigos de São Paulo se reuniu pra curtir os shows. De quebra, eles aproveitaram as praias de Salvador no final de semana.

Com retorno previsto pra amanhã (11), os "paulistas" contaram que o Afropunk é o evento que mais movimenta estados do Brasil. E eles, é claro, não poderiam ficar de fora.

Grupo de amigos foi de São Paulo a Salvador curtir o Afropunk 2024
Grupo de amigos foi de São Paulo a Salvador curtir o Afropunk 2024 Imagem: Cauê Mendes/UOL

Dois deles estão no festival pelo segundo ano consecutivo. Rafael Gomes (SP) e Michael Douglas (BH) vieram no ano passado e já deixaram claro que o Afropunk agora é um compromisso anual dos amigos.

O evento contou com um lineup recheado e misto de atrações. Do rap ao arrocha baiano, os artistas prometeram animar o público do começo ao fim.

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O Afropunk foi dividido em dois palcos: Gira e Ago. Isso facilitou na preparação da banda que se apresentava depois, para que não houvesse atrasos no evento.

Erica veio de Belo Horizonte para aproveitar o Afropunk em Salvador, domingo (10)
Erica veio de Belo Horizonte para aproveitar o Afropunk em Salvador, domingo (10) Imagem: Cauê Mendes/UOL

Erica, assim como Michael, é de BH, e está pela primeira vez no Afropunk. Ela estava ansiosa pra curtir os shows.

Evelyn é de Salvador, mas confessa que nunca tinha vindo ao Afropunk. Ela resolveu curtir o show e arrasou na escolha do look de estreia.

Apesar de ser de Salvador, Evelyn foi pela primeira vez a uma edição do Afropunk
Apesar de ser de Salvador, Evelyn foi pela primeira vez a uma edição do Afropunk Imagem: Cauê Mendes/UOL

Ebony subiu ao palco e levou o público ao delírio. A artista, que foi a terceira a se apresentar no festival no domingo, deu um relato bastante emocionante.

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A rapper falou que foi fruto de um abuso, e que ela também foi abusada por um tio na infância. No final do relato, a cantora falou sobre uma rapper que faleceu e pediu um momento de silêncio a todas as vítimas de abuso.

Após isso, Ebony entregou um show à altura do Afropunk, com muita música e agitação. Logo depois do furacão Ebony, foi a vez de Larissa luz subir ao palco com Edcity.

Luana (SP) e Ana (RJ) já planejam voltar ao Afropunk no ano que vem
Luana (SP) e Ana (RJ) já planejam voltar ao Afropunk no ano que vem Imagem: Cauê Mendes/UOL

Luana (SP) e Ana (RJ) curtiram os shows no lounge, com visão privilegiada. As meninas arrasaram nos looks e já querem voltar no ano que vem.

Sabrina e Fabiane também vieram de fora apenas pra curtir a festa. Elas embarcaram em Ribeiro Preto e passaram o final de semana em Salvador para o Afropunk.

Sabrina e Fabiane vieram de Ribeiro Preto conhecer de perto o Afropunk
Sabrina e Fabiane vieram de Ribeiro Preto conhecer de perto o Afropunk Imagem: Cauê Mendes/UOL
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No show de Lianne La Havas, o som parou por quase 20 minutos, e a artista se retirou do palco para que a situação fosse regularizada. No show de Ebony, houve um problema parecido. A artista também precisou esperar para retomar seu show.

Algumas pessoas reclamaram da demora na resolução do problema, pois isso consequentemente atrasaria os outros shows do lineup. Após quase 25 minutos, Lianne voltou ao palco e foi recebida com aplausos.

Liniker e Lianne Las Havas se apresentam no Afropunk no domingo (10), em Salvador
Liniker e Lianne Las Havas se apresentam no Afropunk no domingo (10), em Salvador Imagem: @mateusORoss/Divulgação

Liniker subiu ao palco minutos depois. As duas performaram uma música internacional juntas, e a artista convidada se despediu, deixando o público chateado, pois esperavam que ela cantasse alguma música solo. Uma fã que estava à espera de Liniker se disse decepcionada.

Após 10 minutos da saída de Lianne, foi a vez de Fat Familly se apresentar cantando músicas do saudoso Tim Maia. A família, que é querida por todo o Brasil, levou o público ao delírio.

Quase no final do show, o público reclamou do volume do som, que diminuiu bastante ainda no show do Fat Family. Diferentemente dos últimos dois problemas, em que o som parou totalmente, neste caso, apenas o volume teve problema, porém, nada que deixasse a galera pra baixo. O grupo se despediu após uma hora de show com todos em êxtase.

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Após isso, foi a vez da banda baiana Timbalada, que levou animação pra todos os públicos do evento. Com músicas como "Água Mineral", A Timbalada não deixou ninguém parado e arrastou uma multidão.

E quem estava curtindo tudo no meio do povo foi a atriz Gabriela Loran. Seu último papel foi na novela "Renascer", da Globo.

A atriz Gabriela Loran curtiu o festival Afropunk no domingo (10), em Salvador
A atriz Gabriela Loran curtiu o festival Afropunk no domingo (10), em Salvador Imagem: Cauê Mendes/UOL

Já na madrugada do dia 11, foi a vez do "cantor apaixonado", como é conhecido o intérprete das músicas de arrocha baiano. Antes de subir ao palco, Silvano Sales reforçou a importância do festival e se diz feliz por ser o cantor de arrocha estreante no evento.

O Afropunk encerra mais uma edição deixando uma emoção saudosa no público e nos artistas. Sempre com aquele gostinho de quero mais.

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