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Como escolher um alto-falante inteligente com Alexa, Ok Google ou Siri?

Vinícius de Oliveira

Colaboração para Tilt, em São Paulo

10/03/2022 09h00

O brasileiro tem se interessado cada vez mais pelos alto-falantes inteligentes, que já são sucesso de vendas em outros países, como os Estados Unidos.

Para muita gente, eles parecem ser de pouca utilidade, mas depois que você se acostuma com um fica mais difícil viver sem as funções inteligentes que ele proporciona.

Os modelos mais conhecidos são:

Eles funcionam de maneira parecida, com comando de voz e assistente virtual inteligente, mas variam muito em tamanho, qualidade de som, tipo de assistente virtual, preço e compatibilidade.

Então, veja no Guia de Compras Tilt o que considerar na hora de escolher um.

Guia de compras Tilt: o que você precisa saber antes de comprar um alto-falante inteligente - Eric Fiori/Arte UOL - Eric Fiori/Arte UOL
Imagem: Eric Fiori/Arte UOL

1. Tamanho e formato

Não é apenas uma questão de estética. Todos eles são minimalistas e pensados para combinar com a decoração de qualquer ambiente. O que varia é o tamanho e o formato. E isso pode fazer diferença de acordo com o ambiente onde o aparelho for ficar.

As três primeiras gerações do Amazon Echo Dot, por exemplo, tem formato de disco, assim como o Google Nest Mini.

Eles são bem pequenos e discretos. Além de caber em quase todo lugar, eles vão bem na mala ou mochila se você quiser levar para algum lugar, pois não pesam tanto.

Echo Dot 3ª geração - Amazon - Amazon
Echo Dot 3ª geração
Imagem: Amazon
Google Nest - Divulgação - Divulgação
Google Nest
Imagem: Divulgação

Já a quarta geração do Echo Dot se assemelha ao HomePod mini da Apple, num formato mais bolinha.

Echo Dot 4 - Divulgação - Divulgação
Echo Dot 4
Imagem: Divulgação
HomePod mini - Divulgação - Divulgação
HomePod mini
Imagem: Divulgação

Ainda há o Echo Show, que é bem maior que um Echo Dot. Ele tem tela de vídeo e permite ver fotos, vídeos e fazer videoconferências.

Echo Show 8 - Divulgação - Divulgação
Echo Show 8
Imagem: Divulgação

2. Recursos

Todos os modelos, até os mais simples, como o Echo Dot e o Nest Mini, respondem aos comandos de voz mais comuns, como informar a previsão de tempo, criar rotinas, anotar compromissos na agenda e ler emails, tocar músicas, reproduzir programas de notícias e receitas, além de funcionarem como hub de produtos conectados como lâmpadas, campainhas e aspiradores robôs.

A lista do que você pode pedir para as assistentes é enorme e isso não varia muito de marca para marca.

A diferença é que existem aparelhos mais completos e turbinados.

O Echo Show, da Amazon, permite chamadas de vídeo, reprodução de filmes e série e ajuda na hora de cozinhar mostrando as receitas na tela, por exemplo. O Echo Dot também tem uma versão que mostra o relógio sempre, coisas que os outros modelos sem visor não têm.

3. Potência do som

Outro recurso que faz diferença é a potencia da caixa de som. Você pode facilmente trocar sua caixa de som tradicional pelo alto-falante inteligente —só considere que eles não funcionam longe da tomada, a não ser que você compre um dock de carregamento portátil.

Os modelos mais simples funcionam bem para executar tarefas do dia a dia dentro de casa, mas a qualidade do som não é excelente nem tem grande alcance.

Se isso for importante para você, verifique potência, tamanho e número de alto-falantes internos.

O Echo Dot (4ª geração), por exemplo, possui um alto-falante de 1,6 polegada, com direcionamento frontal.

Já o Echo Studio, bem mais potente, tem três alto-falantes de 2 polegadas, um tweeter de 1 polegada e um woofer de 5,25 polegadas.

Em tempo: tweeter são alto-falantes que reproduzem bem sons agudos, enquanto woofer é indicado para sons mais graves.

O HomePod mini usa inteligência artificial para equalizar e melhorar o som faixa por faixa, fazendo ajustes nas faixas de frequência, otimizando o volume e garantindo um melhor alcance dinâmico.

Correndo por fora, para quem curte som de qualidade, existe o Sonos One, um alto-falante inteligentes ainda pouco conhecido no Brasil. Ele está entre os mais caros desta lista (mais de R$ 2.700), mas possui dois amplificadores, um tweeter e um midwoofer. Ele se conecta com as assistentes mais famosas do mercado: Siri, Alexa e Google Assistente.

4. Compatibilidade do ecossistema

Um outro uso muito bacana desse tipo de aparelho é poder acionar e controlar funções e objetos inteligentes da casa. Você pode acionar o aspirador robô do trabalho e programar a luz da casa para acender dentro de uma rotina pré-estabelecida, por exemplo.

Por isso, quando estiver montando o sistema, vale observar se os aparelhos conversam e são facilmente integráveis.

Uma smart TV de determinada marca pode ter dificuldade para se conectar com o alto-falante de outra empresa.

A dica é começar observando o seu celular. Donos de iPhone podem preferir um HomePod, já quem tem Android talvez se interesse pelo Google Nest.

A Amazon fornece o ecossistema mais aberto de todos e costuma ser encontrada em grande parte dos gadgets inteligentes.

5. Custo-benefício

Se você quer apenas começar pelo básico, aposte no Echo Dot (R$ 399) e no Google Nest Mini (R$ 249,90). Tilt comparou mais profundamente os dois modelos aqui.

Caso você queira utilizar seu alto-falante como caixa de som, pesquise mais sobre o HomePod mini da Apple (R$ 1.099,99) e o Google Nest Audio (R$ 719).

Se tiver dinheiro sobrando e quiser investir pesado em som, opte pelo Sonos One.

Outras funções, como visor digital, pode ser mais interessante de acordo com seu uso. Daí a escolha mais certeira é o Echo Show, com preços que variam de R$ 599 (Echo Show 5, 2ª geração) até R$ 1.899 (Echo Show 10 e Echo Show 15).