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iPhone 13: como assistir ao evento da Apple desta terça

Convite da Apple para lançamento do iPhone 13 em 14 de setembro de 2021" - Apple
Convite da Apple para lançamento do iPhone 13 em 14 de setembro de 2021' Imagem: Apple

Felipe Oliveira e Bruna Souza Cruz

De Tilt, em São Paulo

13/09/2021 04h00Atualizada em 13/09/2021 14h30

A Apple realizará nesta terça-feira (14) o seu tradicional evento do mês de setembro, quando costuma lançar uma nova geração de iPhones. A linha 2021 de celulares da empresa ainda não tem um nome oficial, mas as apostas giram em torno de iPhone 13 (vamos chamá-lo assim ao longo do texto) ou ainda iPhone 12s.

O evento terá transmissão online a partir das 14h, horário de Brasília, e será realizado diretamente da sede da Apple nos Estados Unidos. Tilt fará a tradicional cobertura especial do evento em tempo real com o registro das novidades, comentários da nossa equipe e um resumo dos produtos lançados.

Junto com os celulares, a nova versão do iOS 15, sistema operacional do iPhone, também deve ganhar data oficial de lançamento.

Como assistir

A transmissão oficial da Apple poderá ser acompanhada de diversas formas:

  • Site oficial da empresa
  • Canal da Apple no YouTube
  • Aplicativo da Apple TV+ (iPhone, iPad, Mac e Apple TV), serviço de streaming da empresa. Não será preciso se inscrever, basta baixar o aplicativo ou acessá-lo de sua smart TV, e seguir as orientações da tela.

O que esperar do evento

O convite divulgado na semana passada pela Apple tem as palavras "California Streaming". Isso abre margem para acreditarmos que o evento pode anunciar novidades dentro das plataformas Apple TV+ (de vídeo) e Apple Music (de música).

A apresentação de outros produtos também pode acontecer, mas ainda é incerto. Talvez, o novo Apple Watch Series 7, o relógio da empresa, possa dar as caras. Novos fones de ouvido sem fio AirPods também são bastante esperados (não recebem atualização desde 2019) — veja mais sobre eles no final do texto.

iPhone 13

A Apple provavelmente irá concentrar boa parte do seu evento para apresentar as novidades do seu processador A15 Bionic, que deve ser adotado em todos os smartphones da 13ª geração do iPhone. Mas deve ter muito mais.

Quantos celulares?

São esperados quatro modelos: iPhone 13 mini, iPhone 13, iPhone 13 Pro e iPhone 13 Pro Max. Vale lembrar que os nomes ainda não são oficiais.

Design

Não andam circulando muitos rumores sobre mudanças drásticas no design em comparação ao iPhone 12. Contudo, espera-se que a Apple tenha diminuído o tamanho do entalhe (recorte na tela conhecido como notch) e mudado a estrutura da câmera traseira.

Alguns rumores apontam que os novos aparelhos terão um arranjo de lentes na diagonal nas duas versões mais baratas (13 mini e 13). Hoje, uma lente fica embaixo da outra na versão com conjunto duplo de câmeras.

E só para lembrar, a linha 12 possui aquela estrutura quadrada com cantos arredondados, localizado no canto superior esquerdo para abrigar os sensores de foto. Isso deve ser mantido.

Câmeras

Por falar em câmera, acredita-se que a Apple tenha feito melhorias no software de gravação de vídeo, como permitir filmagens com o fundo desfocado. A linha Pro pode ter ainda ter recebido avanços nas lentes ultra-wide e telefoto.

Alguns vazamentos sugerem que o scanner LiDAR (que melhora o mapeamento de profundidade do sensor da câmera por conseguir entender a distância entre objetos) pode estar presente em todos os quatro modelos. Atualmente, ele só funciona no iPhone 12 Pro e Pro Max.

Essa possibilidade circulou faz um tempo. Vazamentos mais recentes não mencionaram isso, então é melhor não se animar ainda com essa informação.

Telas: rápidas e sempre ligadas

Os tamanhos de tela podem ter a mesma configuração da geração de 2020: 6,1 polegadas (em dois deles), 6,7 polegadas (no maior) e 5,4 polegadas (no menor).

É possível que a Apple finalmente adote a taxa de atualização de 120 Hz (que deixa as imagens mais fluidas) no iPhone 13 Pro e no iPhone 13 Pro Max. Basicamente, quanto maior essa taxa de atualização, melhor a qualidade das cenas na tela. É um recurso já adotado por várias concorrentes. A Apple chegaria atrasada nessa novidade.

Outra mudança nas telas é que elas devem receber a tecnologia always-on (sempre ligado). Na prática, significa que o display vai funcionar sempre ativo, como o do Apple Watch, exibindo algumas informações, como o o horário do relógio do celular, o tempo todo — sem que seja preciso desbloquear o aparelho.

Bateria

Uma informação que circulou bastante nos últimos meses é que a bateria do iPhone vai aumentar. Vazamentos deste ano apontam que a empresa pode finalmente resolver uma reclamação constante de seus consumidores: a bateria que não dura tanto como deveria pelo preço pago pelo aparelho.

O iPhone 13 Pro Max pode ser lançado com uma bateria de 4.352 mAh. Atualmente, o iPhone 12 Pro Max tem 3.687 mAh.

As versões 13 e 13 Pro podem contar com 3.095 mAh (os celulares do ano passado funcionam com 2.815 mAh). Se a Apple lançar mesmo a versão mini de seu iPhone, é possível que ela tenha 2.406 mAh, no lugar de 2.227 mAh do iPhone 12 mini.

Essa mudança toda pode ser "culpa" da nova tela com taxa atualização de 120 Hz, que exige bem mais energia (em comparação com os atuais 60 Hz). Logo, o display consome mais bateria durante o uso.

Armazenamento

A oferta de modelos de iPhone com 1 TB de espaço de armazenamento chegou a ser cogitada. Hoje, o celular da Apple com maior memória interna é 512 GB. Tem gente que diz que esse espaço todo sairá do papel e que a versão de 256 GB não vai mais existir nos modelos Pro. Será preciso esperar até amanhã para descobrir.

Novas cores: rosa e laranja?

Segundo o site Techradar, a Apple deve lançar novos tons de cores no iPhone 13, sendo uma versão na cor laranja e uma outra rosa. Isso não quer dizer que a fabricante vai abandonar cores já utilizadas, como os tons preto, branco e roxo.

O site KTC (de uma loja ucraniana na web) aposta que o iPhone 13 e o iPhone 13 mini estarão disponíveis em vermelho, roxo, azul, rosa, preto ou branco. O iPhone 13 Pro e o iPhone 13 Pro Max, por sua vez, seriam comercializados em ouro, prata, bronze ou preto.

Botão com impressão digital

A Apple popularizou no passado o seu Touch ID, sistema que reconhece a impressão digital para desbloqueio da tela. Com o lançamento do iPhone X, de 2017, e sua tela infinita, a empresa foi aposentando a tecnologia em seus celulares (com exceção da segunda geração do iPhone SE, lançada em 2020).

O reconhecimento facial entrou no lugar; mas não está descartado uma alternativa que fique aí no meio-termo. O iPad Air (2020) chegou usando o botão de liga/desliga também como um sistema de biometria. Logo, não seria tão inusitado se a tecnologia aparecesse no iPhone.

Ligação por satélite

A nova linha iPhone 13 poder ter a capacidade de fazer ligações telefônicas por satélite, sem necessitar das tradicionais redes 2G, 3G, 4G e 5G para isso. As chamadas seriam feitas por meio de uma rede de satélites de baixa órbita terrestre chamados de LEO, na sigla em inglês.

Quanto deve custar?

Dizem por aí que o preço de lançamento dos novos iPhones 13 será ainda mais caro do que o iPhone 12 (que chegou ao Brasil por R$ 6.999 no ano passado).

Uma empresa fornecedora dos chips de iPhone, por exemplo, a multinacional taiwanesa TSMC, vai aumentar em 20% o custo de produção dos itens a partir de janeiro de 2022. Segundo o portal Digitimes, esse aumento vai entrar na conta do consumidor já no preço final do iPhone 13 em dólar.

Os preços de lançamento da família de 2020 foram:

  • iPhone 12 Mini (5,4 polegadas): US$ 699 (64 GB); e US$ 729 desbloqueado e sem plano de operadora
  • iPhone 12 (6,1 polegadas): US$ 799 (64 GB); e US$ 829 desbloqueado e sem plano de operadora
  • iPhone 12 Pro (6,1 polegadas): US$ 999 (128 GB)
  • iPhone 12 Pro Max (6,7 polegadas): US$ 1.099 (128 GB)

Depois de lançados no exterior, os iPhones levam, tradicionalmente, de dois a três meses para serem vendidos oficialmente no Brasil. Por aqui, a linha de 2020 chegou pelos preços abaixo:

iPhone 12 mini (5,4 polegadas)

  • 64 GB: R$ 6.999 (R$ 6.299,10 à vista)
  • 128 GB: R$ 7.499 (R$ 6.749,10 à vista)
  • 256 GB: R$ 8.499 (R$ 7.649,10 à vista)

iPhone 12 (6,1 polegadas)

  • 64 GB: R$ 7.999 (R$ 7.199,10 à vista)
  • 128 GB: R$ 8.499 (R$ 7.649,10 à vista)
  • 256 GB: R$ 9.499 (R$ 8.549,10 à vista)

iPhone 12 Pro (6,1 polegadas)

  • 128 GB: R$ 9.999 (R$ 8.999,10 à vista)
  • 256 GB: R$ 10.999 (R$ 9.899,10 à vista)
  • 512 GB: R$ 12.999 (R$ 11.699,10 à vista)

iPhone 12 Pro Max (6,7 polegadas)

  • 128 GB: R$ 10.999 (R$ 9.899,10 à vista)
  • 256 GB: R$ 11.999 (R$ 10.799,10 às vista)
  • 512 GB: R$ 13.999 (R$ 12.599,10 à vista)

Apple Watch, AirPods, iPad e MacBooks

Apple Watch Series 7: as expectativas estão altas para a nova geração do relógio inteligente da empresa. As opções de tamanho do visor devem aumentar, saindo dos 40 mm e 44 mm usados até a geração atual e saltando para 41 mm e 45 mm.

AirPods: odesign dos novos fones de ouvido sem fio deve se inspirar no do AirPod Pro. Acredita-se que eles terão cancelamento de ruído ativo. Ou seja, isolam o barulho externo do ambiente.

iPad mini 6: o sucessor do iPad mini 5, lançado em 2019, pode estar perto de virar realidade. Há quem acredite que ele será lançado junto com o iPhone 13. O modelo pode abandonar o botão home e vir com uma tela que ocupa quase toda a frente do tablet.

MacBooks: a linha MacBook Pro pode adotar os processadores M1, criados pela própria Apple. Além do novo chip, que promete mais velocidade e menos consumo de energia, os computadores devem vir com conexões para cabo HDMI e cartão de memória (SD).

*Colaborou Lucas Carvalho