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Chay completa um ano da estreia pelo Botafogo e busca retomar espaço

Chay, meia do Botafogo, no duelo com o Corinthians, pelo Brasileiro - Vitor Silva / Botafogo
Chay, meia do Botafogo, no duelo com o Corinthians, pelo Brasileiro Imagem: Vitor Silva / Botafogo

Alexandre Araújo e Letícia Marques

Do UOL, no Rio de Janeiro (RJ)

28/05/2022 04h00

O meia Chay completa um ano de Botafogo buscando recuperar espaço durante o processo de transição pelo qual o clube passa. Foi em 28 de maio de 2021, em duelo contra o Vila Nova, pela Série B do Brasileiro, que o jogador fez a estreia pelo Alvinegro e iniciou uma trajetória que o fez cair nas graças da torcida. Com a SAF e a chegada de reforços, a disputa por vaga no time se acirrou, e o camisa 14 tenta mostrar serviço ao técnico Luís Castro.

Chay desembarcou no Botafogo após se destacar no Carioca, quando defendeu a Portuguesa-RJ. As desconfianças da torcida logo deram espaço à animação, e o meia ganhou até música. Com boas atuações, se tornou peça essencial para o Alvinegro conquistar o título e, consequentemente, o acesso à elite do Brasileirão.

"Foi um ano de conquistas pessoais, juntamente ao Botafogo. Estou muito feliz desde que cheguei. Agora, sou um jogador com mais tempo de casa do que os que estão chegando, posso mostrar o que é o Botafogo. Estou feliz, foi um ano satisfatório, espero que as coisas possam se encaixar como no ano passado e eu possa ajudar ainda mais o Botafogo", disse.

Ainda em agosto, o Botafogo anunciou a aquisição de 50% dos direitos do jogador, então emprestado pela Lusa, e a assinatura de vínculo até 2024.

A temporada de 2022, porém, começou diferente. A primeira partida foi apenas em 17 de fevereiro, contra o Resende, após se recuperar de artroscopia no joelho esquerdo, realizada em dezembro. Com uma janela modesta — enquanto os trâmites da SAF não eram concluídos —, e um time recheado de jovens da base, foi referência durante a disputa do Estadual.

Com o departamento de futebol já sob comando de John Textor, o Glorioso foi ao mercado e contratou novos nomes para os setores, inclusive, para o meio, com Lucas Piazon e Lucas Fernandes. E também chegou o técnico Luís Castro, que passou a implementar um novo estilo de jogo.

Desde a chegada da nova comissão técnica, porém, Chay atuou em seis partidas, sendo titular em quatro. O camisa 14, por sua vez, vê a rotatividade no time como algo natural, salientando que é apenas o início de trabalho.

"Todo processo de mudança exige uma adaptação. Acho que estou num processo de adaptação. Não fiz tantos jogos quanto os outros companheiros. Estou entendendo um pouco melhor o que o Luís Castro quer. O torcedor pode esperar o que sempre tive aqui, dedicação máxima e entrega. É isso que eu tento tentado fazer enquanto as coisas não se encaixam quanto têm que se encaixar", disse.

"A rotatividade vai ser natural. O Castro depende do que ele pensa para o jogo seguinte. Estou tranquilo em relação a isso. Trabalho firme para poder estar à disposição dele para o que precisar. Minhas características são essas, chego um pouco mais ao ataque, sou um meia que infiltra mais na área. Vai depender do que ele necessita para o jogo. Eu não tenho preferência [sobre formação], prefiro jogar (risos). Onde ele necessitar eu jogo. Estou num processo de adaptação e enquanto eu puder ajudar a equipe vou me dedicar", completou.

Chay já sabe onde será a comemoração de um ano pelo Botafogo: o Alvinegro encara o Coritiba, amanhã (29), no Couto Pereira, pelo Brasileiro. A partida é importante para manter a equipe na parte de cima da tabela.

"Estamos estudando a equipe do Coritiba, trabalhando forte durante a semana. Queremos manter o retrospecto fora de casa, de seguir pontuando. O objetivo é conquistar os três pontos, mas caso não venham, o importante é pontuar", afirmou.

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