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Liga Europa - 2021/2022

Autor de gols do título do Frankfurt já foi alvo de Palmeiras e Grêmio

Rafael Santos Borré, atacante ex-River que hoje atua pelo Eintracht Frankfurt, negociou com brasileiros no ano passado - Maja Hitij/Getty Images
Rafael Santos Borré, atacante ex-River que hoje atua pelo Eintracht Frankfurt, negociou com brasileiros no ano passado Imagem: Maja Hitij/Getty Images

Do UOL, em São Paulo

18/05/2022 19h46

O atacante Rafael Borré, que garantiu o título do Eintracht Frankfurt na Liga Europa na tarde de hoje, por pouco não escolheu o futebol brasileiro antes de acertar com os alemães no ano passado.

Autor do gol de sua atual equipe no duelo contra o Rangers — e da cobrança decisiva nas penalidades máximas —, o colombiano jogava pelo River Plate quando despertou a atenção de Palmeiras e Grêmio ainda no começo de 2021.

Na época, Borré tinha 25 anos e, no currículo, acumulava passagens pelo Deportivo Cali, time que o formou para o futebol, e pelo Villarreal, emprestado pelo Atlético de Madri, além do próprio time argentino.

Em meio à fase goleadora do atacante no River, o atacante passou a ser convocado para a seleção colombiana.

Já nos holofotes da América do Sul, tanto o clube paulista quanto o gaúcho tentaram a contratação do jogador. Ambos, no entanto, não tiveram sucesso.

O primeiro a desistir do negócio foi o Palmeiras, em março. Como o UOL Esporte publicou, o Verdão estava disposto a pagar US$ 4,8 milhões (R$ 26 milhões à epoca) em luvas, além de salários de US$ 2 milhões (à época R$ 11 milhões) por ano, livres de impostos. O contrato seria de quatro anos.

Ainda que os valores tenham agradado ao estafe do atacante colombiano, não houve um acerto. O empresário André Cury entrou como intermediário, e os agentes de Borré inicialmente se incomodaram por não conversarem diretamente com o clube. O agravamento da covid-19 no Brasil também dificultou qualquer avanço.

Duas semanas depois, foi a vez de o Grêmio deixar o assunto de lado. Segundo texto oficial emitido pelos gaúchos, a dúvida do jogador em aceitar o pré-contrato oferecido pesou. A oferta foi apresentada e teve um "sinal verde" verbal. Dias depois, as partes tratavam de detalhes burocráticos, mas a assinatura foi sendo postergada.

Irritada com a demora, a equipe, que oferecia cinco anos de contrato, desistiu. No acordo, estavam previstos uma multa de 5,4 milhões de dólares e salário livre de impostos, além de bônus por gols e títulos.