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Rony aponta jogo mais difícil da Libertadores e analisa o Mundial

Rony vibra com lance do Palmeiras na final da Libertadores contra o Flamengo - REUTERS/Andres Cuenca Olaondo
Rony vibra com lance do Palmeiras na final da Libertadores contra o Flamengo Imagem: REUTERS/Andres Cuenca Olaondo

Colaboração para o UOL, em São Paulo

30/11/2021 11h07

Nem Flamengo, nem Atlético-MG. O atacante Rony avaliou que o São Paulo, adversário do Palmeiras nas quartas de final da Copa Libertadores da América, foi o adversário mais difícil no caminho até a conquista do torneio sul-americano - confirmada no último sábado, com vitória por 2 a 1 sobre o Flamengo na decisão.

Na opinião do atacante palmeirense, a rivalidade e o momento do São Paulo - que esbanjava confiança após conquistar o Campeonato Paulista derrotando o Palmeiras na final - tornaram este o embate mais difícil da competição sul-americana.

"Pelo momento, a gente sabia da importância do jogo contra o São Paulo. Era um time que estava com a confiança em alta, até porque tinham ganhado o Paulista em cima da gente. A confiança que eles tinham para eliminar a gente era gigantesca", disse Rony, em entrevista à TNT Sports.

"Acredito que o jogo mais difícil, pelo fato de ser um clássico, até mesmo por ser um grande rival e ser um time confiante, foi o São Paulo. E nós passamos. É um time que também joga fechado. O Atlético-MG também foi muito difícil de passar", continuou.

Um Mundial diferente

Campeão da Libertadores 2020, o Palmeiras não conseguiu um bom resultado na última edição do Mundial de Clubes, caindo na semifinal diante do Tigres (MEX) e perdendo a disputa do terceiro lugar para o Al-Ahly (EGI). Mais uma vez classificado para a competição, Rony projeta uma campanha diferente.

O atacante explicou que o pouco tempo entre a final da Libertadores 2020 e o início do Mundial atrapalhou o Palmeiras e projetou uma participação diferente na competição que será disputada nos Emirados Árabes Unidos em 2022.

"Vai ser um Mundial completamente diferente do último. Até pelo fato de a gente ter jogado a final da Libertadores e, praticamente, no outro dia, ter viajado. Então, foi tudo tão corrido, não tivemos tempo de treinar legal para se preparar até mesmo psicologicamente. Acabamos de ganhar um título e já tinha outra competição. Chegamos em Dubai e não podíamos sair, tinha que ficar no quarto, tomando remédio, o fuso horário. Tudo isso atrapalha", refletiu.

"Esse Mundial vai ser totalmente diferente. A gente vai se preparar bem. Outras grandes equipes vão disputar, querendo o mesmo objetivo, mas vai ser diferente. Vamos chegar inteiros, com a cabeça fria, tranquilos, depois de férias, de aproveitar os familiares. Estou ansioso para isso também. Com certeza, vai ser um Mundial extraordinário. Também já temos a experiência. Temos que disputar esse título e mais uma vez fazer história no Palmeiras", completou.

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