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Em crise, Botafogo encara o líder Atlético-MG 'inspirado' no primeiro turno

Jogadores do Botafogo comemoram gol de Luiz Fernando contra o Atlético-MG - Thiago Ribeiro/AGIF
Jogadores do Botafogo comemoram gol de Luiz Fernando contra o Atlético-MG Imagem: Thiago Ribeiro/AGIF

Do UOL, no Rio de Janeiro (RJ)

25/11/2020 04h00

Em crise e na penúltima colocação do Campeonato Brasileiro, o Botafogo visita o líder Atlético-MG com a missão de vencer e começar uma recuperação na luta para sair da zona de rebaixamento. Coincidentemente, foi justamente contra o Galo o primeiro triunfo alvinegro na competição. Agora, um turno depois, os três pontos se fazem mais necessários do que nunca para aliviar a pressão. O confronto, no Mineirão, será às 21h30.

Após a derrota para o Fortaleza, no último domingo (22), o auxiliar Emiliano Díaz, filho do técnico Ramón Díaz, admitiu que a situação é complicada, mas garantiu acreditar que o elenco possa mudar o rumo e fez uma projeção para o Alvinegro carioca se salvar: ganhar oito jogos dos 17 restantes.

Conquistar os três pontos se torna, então, um passo importante neste trabalho visando a permanência na Série A do Brasileirão. A comissão técnica, que chegou recentemente, vai para a terceira partida à frente do time.

"Quando viemos, sabíamos que a situação era complicada e estamos trabalhando em todos os aspectos: tático, físico, e psicológico. Temos de trabalhar e trabalhar. Cremos na nossa capacidade, na nossa forma de trabalhar. Sabemos que não temos tempo. De 17 partidas, temos de ganhar oito para não depender de ninguém. É um objetivo que estamos colocando. Temos de falar pouco e trabalhar muito", disse.

E para os mais supersticiosos foi contra o Atlético-MG, no primeiro turno, no Nilton Santos, que o Botafogo conquistou a primeira vitória no Brasileiro — após empates com o Red Bull Bragantino e Fortaleza. Na ocasião, o Galo também era líder, enquanto o Alvinegro carioca ocupava a 14ª colocação.

O jogo animou a torcida, que falou em "nó tático" do então técnico Paulo Autuori em Jorge Sampaoli depois do 2 a 1. Um dos destaques daquela partida, Luis Henrique teve os direitos econômicos vendidos ao Olympique de Marseille, da França, enquanto Luiz Fernando, autor do primeiro gol, foi emprestado ao Grêmio.

Houve mudança não apenas no elenco. Paulo Autuori deixou o clube em outubro e Bruno Lazaroni assumiu o posto. O próprio Lazaroni também foi demitido pouco depois, dando espaço à atual comissão, encabeçada por Ramón Díaz.

O líder Galo

O Atlético-MG chega para o confronto com o Botafogo com inúmeros desfalques, principalmente pelo surto de Covid-19 em seu elenco. Estão afastados do jogo de hoje os goleiros Victor e Everson — por isso Rafael será o titular —, o lateral direito Guga, os zagueiros Réver e Gabriel, os volantes Allan, Alan Franco e Jair, além do atacante chileno Eduardo Vargas.

Além desses desfalques por causa do coronavírus há ainda quem esteja lesionado e suspenso. O lateral esquerdo Guilherme Arana e o meia Dylan Borrero cumprem suspensão automática pelo terceiro amarelo e o vermelho, respectivamente. O lateral direito Mariano e o atacante Diego Tardelli estão no departamento médico.

Líder do Brasileirão, o Galo quer fazer valer o mando de campo para se manter como o melhor mandante da competição até aqui. A partida de logo mais marca o encontro do segundo melhor time no returno até então, o Alvinegro mineiro, contra o time da Estrela Solitária, o pior na segunda metade do Nacional.

FICHA TÉCNICA:

ATLÉTICO-MG x BOTAFOGO
Competição: Campeonato Brasileiro - 23ª rodada
Local: Estádio Mineirão, em Belo Horizonte (MG)
Data e hora: 25/11/2020 (quarta-feira), às 21h30 (de Brasília)
Árbitro: Sávio Pereira Sampaio (DF)
Assistentes: Daniel Henrique da Silva Andrade (DF) e José Reinaldo Nascimento Junior (DF)
VAR: Pablo Ramon Gonçalves Pinheiro (RN)

ATLÉTICO-MG: Rafael; Junior Alonso, Igor Rabello e Bueno; Talison, Nathan, Zaracho e Hyoran; Sávio (Savarino); Sasha e Keno. Técnico: Leandro Zago (interino)

BOTAFOGO: Diego Cavalieri; Kevin, Marcelo Benevenuto, Kanu e Victor Luis; Rafael Forster (Rentería), Caio Alexandre, Honda e Bruno Nazário; Éber Bessa e Matheus Babi. Técnico: Emiliano Díaz

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