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OPINIÃO

Neymar nunca negou fogo em decisão e seu problema é outro, dizem blogueiros

Neymar comemora virada do PSG sobre a Atalanta com Choupo-Moting, em jogo da Liga dos Campeões - David Ramos/Getty Images
Neymar comemora virada do PSG sobre a Atalanta com Choupo-Moting, em jogo da Liga dos Campeões Imagem: David Ramos/Getty Images

Do UOL, em Santos (SP)

14/08/2020 04h00

Resumo da notícia

  • Blogueiros analisam se Neymar mostrou que não sente peso e gosta de jogo grande
  • André Rocha: "Sentiu o peso de carregar o time nas costas até a entrada de Mbappé"
  • Lavieri: "Paga pelo péssimo comportamento extracampo, mas técnica é de outro mundo"
  • "Não sentisse não teria perdido os gols que perdeu", analisa Juca Kfouri
  • Marcel Rizzo: "Neymar nunca foi amarelão, seus problemas foram lesões e extracampo"
  • "Nunca sentiu jogo grande. E não foi essa atuação que provou isso", diz Renato Maurício

Neymar foi o protagonista da classificação heroica do Paris Saint-Germain com vitória por 2 a 1 de virada sobre a Atalanta nos minutos finais da partida disputada no estádio da Luz. O brasileiro comandou a equipe francesa no segundo tempo e deu duas assistências, a segunda delas com um passe de cinema para Mbappé servir Choupo-Moting.

A atuação de Neymar mostrou que ele não sente peso e gosta mesmo é de jogo grande? Fizemos essa pergunta aos colunistas do UOL Esporte. Veja o que eles responderam:

ANDRÉ ROCHA

Neymar sentiu o peso de ter que carregar o time nas costas até a entrada de Mbappé. Criou, driblou, mas na hora de definir falhou. No final, com a Atalanta pregada e melhor acompanhado, foi fundamental. Mas sua história é de crescer e ser protagonista em decisões. Veremos desta vez.

Leia o blog do André Rocha.

ANDREI KAMPFF

Ele nunca sentiu. Ele cresce. Se uma ou outra vez não jogou a bola que tem, não foi por sentir peso do jogo, mas pela realidade de um esporte que não é matemático. Tem dias que se rende mais, outros menos. Neymar gosta de jogo grande. E de ser protagonista.

Leia o blog Lei em Campo.

DANILO LAVIERI

Neymar tem números e mais números que provam que ele não sente a fase decisiva. Contra a Atalanta, estava quase jogando sozinho e foi genial no passe do segundo gol. Ele paga pelo péssimo comportamento extracampo, mas sua técnica é de outro mundo.

Leia o blog do Danilo Lavieri.

JUCA KFOURI

Ele gosta de jogo grande e ganhou. Mas sentiu. Não sentisse não teria perdido os gols que perdeu.

Leia o blog do Juca.

JULIO GOMES

Ele nunca mostrou sentir peso, nunca se escondeu de jogo grande. Neymar joga demais, não acho que qualquer rótulo de pipoqueiro seja justo.

Leia o blog do Julio Gomes.

MARCEL RIZZO

Partidaça do Neymar, uma das melhores da carreira, apesar dos gols perdidos. Sendo o protagonista que queria ser e que o fez ir para o PSG. Neymar nunca foi amarelão, seus problemas foram lesões e um extracampo meio tumultuado.

Leia o blog do Marcel Rizzo.

MAURO CEZAR

Isso já se sabe desde 2010, 2011...

Leia o blog do Mauro Cezar.

MENON

Sim. É um grande jogador. Sempre foi assim.

Leia o blog do Menon.

MILTON NEVES

Nunca sentiu. Normalmente, coloca a bola debaixo do braço e carrega seus companheiros nas costas como se estivesse reforçando o time do irmão mais novo na pelada.

Leia o blog do Milton Neves.

PERRONE

Mais do que mostrar que não sente o peso de jogos decisivos, Neymar demonstrou que está à vontade no PSG. Parece que finalmente ele olha e fala: "esse é o meu time e farei tudo por ele".

Leia o blog do Perrone.

RAFAEL REIS

Neymar não faz muita distinção entre jogos grandes e pequenos. O futebol que ele mostrou contra a Atalanta foi o mesmo que costuma apresentar quando pega os Reims e Troyes da vida na França. Isso é um mérito: ele não sente as partidas mais pesadas. Mas não significa que cresça na hora da decisão, como tradicionalmente acontece, por exemplo, com Cristiano Ronaldo.

Leia o blog do Rafael Reis.

RENATO MAURÍCIO PRADO

Ele nunca sentiu jogo grande. E não foi a atuação de hoje que provou isso. Já teve atuações melhores pelo Barcelona.

Leia o blog do Renato Maurício Prado.