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Caso Marrony: Volta Redonda responde notificação e CBF pede detalhamentos

Marrony, atacante do Atlético-MG - Bruno Cantini/Atlético-MG
Marrony, atacante do Atlético-MG Imagem: Bruno Cantini/Atlético-MG

Alexandre Araújo e Bruno Braz

Do UOL, no Rio de Janeiro (RJ)

16/07/2020 16h35

As respostas do Volta Redonda à Confederação Brasileira de Futebol (CBF) sobre a negociação envolvendo 10% dos direitos econômicos do atacante Marrony, hoje no Atlético-MG, a um empresário, não foram suficientes. A entidade pediu novos detalhamentos quanto à transação e aguarda um retorno do clube.

Inicialmente, não há uma data estipulada para que o Voltaço envie o que foi requerido, mas a CBF acompanha o caso de perto, uma vez que a comercialização de direitos econômicos a terceiros fere o Regulamento sobre Status e Transferência de Jogadores (RSTP).

O Volta Redonda foi notificado pela entidade, primeiramente, no meio do mês passado e pediu que pudesse responder até o dia 6 deste mês, alegando que o foco do clube estava nos preparativos para o retorno do Campeonato Carioca.

Procurado, o Voltaço afirmou que não vai se pronunciar sobre o assunto, como já havia feito em oportunidade anterior.

O caso veio à tona em meio às tratativas entre Vasco e Atlético-MG por Marrony, concluídas em meados do mês passado. O Cruz-Maltino tinha 70%; o Volta Redonda, onde o atacante começou, 20%; e um empresário do ramo imobiliário outros 10%. O Galo desembolsou R$ 20 milhões por 80% dos direitos, sendo que o Vasco permaneceu com 14% e o Volta Redonda com 6%.

Segundo o UOL Esporte mostrou à época, a comercialização dos direitos do jogador aconteceu em 2018, por R$ 200 mil. O empresário cujo o nome está registrado no documento que aponta a negociação tem íntimas ligações com a "Pantera Sport", empresa que agencia carreira de jogadores.

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