Rafael Reis

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Com Champions na reta final, quem são os favoritos a melhor do mundo?

A reta final da Liga dos Campeões da Europa, que conhecerá nesta semana seus quatro clubes semifinalistas, é também o momento em que os prêmios de melhor jogador do mundo começam a ser decididos.

O que acontecer nos jogos restantes da Champions e também na pós-temporada de seleções (Eurocopa e Copa América) certamente terá um peso enorme na escolha dos vencedores do The Best (Fifa) e da Bola de Ouro (France Football) de 2023/24.

Por isso, o "Blog do Rafael Reis" apresenta abaixo quem são os nomes mais cotados para ser o próximo dono dos troféus que Lionel Messi levantou no ano passado.

KYLIAN MBAPPÉ
Atacante, 25 anos
Francês, Paris Saint-Germain (FRA)

Terceiro colocado no último "The Best" e celebrado há tempos como o sucessor natural de Messi e Cristiano Ronaldo, o atacante que está prestes a se transferir para o Real Madrid será o favorito para ganhar o prêmio de melhor do mundo caso consiga levar o Paris Saint-Germain ao título inédito da Champions. Nesta temporada, tem média de quase um gol por partida (39 tentos em 41 jogos) e é o artilheiro do Campeonato Francês.

JUDE BELLINGHAM
Meia, 20 anos
Inglês, Real Madrid (ESP)

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Imagem: Getty Images

Teve um início de temporada espetacular pelo Real, o que o credenciou de imediato ao brigar por todos os prêmios individuais possíveis. O problema é que Bellingham caiu de rendimento nas últimas semanas e não marca pela equipe merengue desde o dia 10 de fevereiro. Se voltar a jogar a mesma bola de setembro/outubro/novembro e decidir confrontos da reta final da Champions e na Eurocopa irá retomar também o favoritismo que ficou pelo caminho.

RODRI
Volante, 27 anos
Espanhol, Manchester City (ING)

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Imagem: Getty Images

Autor do gol do título do City na última Champions, tem visto seu nome crescer semanalmente como candidato ao posto de próximo melhor do mundo. Menos decisivo do que os outros candidatos aos prêmios, Rodri se destaca por ser a engrenagem que faz a equipe de Pep Guardiola jogar. Ser for eleito, o espanhol será o primeiro jogador com características mais defensivas que ofensivas a alcançar o topo do planeta desde o zagueiro italiano Fabio Cannavaro, em 2006.

HARRY KANE
Atacante, 30 anos
Inglês, Bayern de Munique (ALE)

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Imagem: Harry Langer/DeFodi Images via Getty Images

Autor de 39 gols em 39 partidas pelo Bayern, possui a maior média de gols do futebol mundial nesta temporada. Por isso, acabará sendo o candidato óbvio ao posto de grande jogador de 2023/24 caso derrube a "maldição" de falta de títulos que assola sua carreira ganhando a Champions com um time que está longe de ser "tudo isso" ou levando a seleção inglesa à conquista da Euro.

BUKAYO SAKA
Atacante, 22 anos
Inglês, Arsenal (ING)

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Imagem: Matthew Childs/Reuters

Apesar do protagonismo no Arsenal e de "comer a bola" na Premier League inglesa, ainda não conseguiu ganhar o status de estrela global que acompanha a maioria dos nomes desta lista. Esse status certamente se transformará caso o ponta direita faça os Gunners conquistarem o primeiro título continental de sua história. Nesse caso, não será possível descartar Saka dos prêmios de melhor do mundo.

ERLING HAALAND
Atacante, 23 anos
Norueguês, Manchester City (ING)

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Imagem: Getty Images

Assim como Mbappé, o centroavante norueguês já entrou naquele clube dos jogadores que são automaticamente lembrados como candidatos ao melhor do mundo. Por isso, ele nem precisa jogar tanto assim para ser lembrado pelos eleitores. E, ao contrário do que aconteceu na temporada passada, quando foi campeão e artilheiro de tudo, Haaland não tem se comportado como protagonista do City. Mas isso não impede que, caso marque uns golzinhos decisivos de agora até o fim da temporada, ele receba uma votação expressiva e talvez até leve um troféu para casa.

VINÍCIUS JÚNIOR
Atacante, 23 anos
Brasileiro, Real Madrid (ESP)

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Imagem: Alex Caparros/Getty Images

O brasileiro tem dividido com Bellingham o posto de grande nome do Real ao longo da temporada. E, nas últimas semanas, Vini está até deixando o inglês para trás na liderança técnica do clube mais poderoso do planeta. O que pesar contra o camisa 7 é seu desempenho bem abaixo do esperado nas edições anteriores do The Best e da Bola de Ouro. Ou seja, os colégios eleitorais que decidem os melhores do mundo parecem não considerar Vini como um potencial candidato ao prêmio.

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