Mauro Cezar Pereira

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ReportagemEsporte

O que falta para Ancelotti acertar com a CBF e treinar a seleção brasileira

Carlo Ancelotti nunca esteve tão próximo de dirigir a seleção brasileira. Remuneração e duração de contrato estão bem encaminhados.

Mas ainda é cedo para afirmar que será o técnico a substituir Dorival Júnior, demitido após a goleada imposta pela Argentina por 4 a 1.

É preciso superar alguns obstáculos, que não são tão pequenos, para que o acordo seja oficializado. Vamos a eles.

A mulher do italiano tem receio de se mudar pro Rio de Janeiro. A casa onde viviam na Inglaterra foi assaltada em 2021, quando treinava o Everton. Ela ficou traumatizada. A priori, a confederação faz questão de Ancelotti morando na cidade onde está a sede da entidade.

O bombardeio sobre a CBF no noticiário nas últimas semanas está muito pesado. O técnico já manifestou alguma preocupação com o que têm saído na imprensa, ou seja, isso tem gerado algum receio antes de assinar um contrato.

Lionel Scaloni mantém residência em La Coruña, Espanha. Foi lá que o técnico campeão mundial e bi da Copa América com a Argentina passou a maior parte de sua carreira profissional como jogador.

Este poderá ser um argumento favorável a Ancelotti, caso queira manter sua casa na Europa, viajando para a América do quando necessário. Até porque a seleção fica meses sem se reunir e as observações de atletas acontecem no Brasil e em países europeus, principalmente.

Mas a entidade sabe que as críticas serão intensas em parte da mídia caso ele não estabeleça residência em solo brasileiro. Contudo, este é um ponto negociável.

Mas a repercussão do noticiário negativo no Brasil está dificultando a finalização de um acordo. "Ele vai esperar a poeira baixar", disse uma fonte que acompanha as negociações.

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Além disso, "Carletto" precisa resolver sua rescisão com o Real Madrid. Trata-se de uma corrida contra o tempo, já que o Brasil terá jogos pelas eliminatórias contra Equador e Paraguai, respectivamente fora e em casa, nos dias 4 e 9 de junho. Jorge Jesus segue como opção.

Reportagem

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