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Mauro Cezar: Sport 1x1 Fortaleza, duelo que reflete o fora do campo
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O Sport Recife chegou à final da Copa do Nordeste superando seus conhecidos problemas administrativo-financeiros. Mais pela força que o clube tem na região do que por um planejamento sólido.
O adversário, pelo contrário, cresceu a partir de uma reestruturação, que o fez sair da terceira para a primeira divisão, colecionando títulos no caminho. Hoje o Fortaleza é muito maior do que há alguns anos, para o nordeste e na visão nacional.
Na primeira partida decisiva da "Lampions League", como o certame é conhecido, a empolgação do Sport esbarrava na estrutura do rival cearense, em jornada pouco inspirada. Mesmo assim, a organização do Leão do Pici era clara.
Ao Sport restava o jogo da empolgação, indo ao ataque na correria, acelerando e tentando estabelecer uma pressão que algumas vezes quase deu resultado. Mas chances foram perdidas em momentos de afobação, como eram quase todas as jogadas rubro-negras.
O contraponto era a organização do Fortaleza, que sempre saía jogando de maneira organizada. A execução não era perfeita 100% das vezes, mas a intenção não mudava, os jogadores de Juan Pablo Vojvoda sabiam o que deveriam fazer.
Até o gol de Zé Welison na parte final do cotejo nasce de uma troca de passes que resulta em grande finalização de fora da área. E o empate do Sport veio em cabeçada de Bill, que entrara instantes antes, em bola alçada na cobrança de falta. A pressão de quem não desistia.
Mais transpiração no time pernambucano contra a maior organização dos cearenses. Jogo animado, estádio cheio, como será domingo, em Fortaleza. Duelo de estilos que refletem o que se faz desde fora do gramado.
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