Paulo Wanderley quer terceiro mandato fora da lei no COB
O presidente do COB Paulo Wanderley registrou sua candidatura à reeleição depois de cumprir dois mandatos, o primeiro tampão após o afastamento e prisão de Carlos Nuzman de quem era vice-presidente, e o segundo como presidente eleito.
A segunda reeleição é proibida, mas ele argumenta que a primeira, como vice, não vale.
Wanderley deixou sua inscrição para última hora do último dia e revoltou a comunidade esportiva.
Organismos como Atletas pelo Brasil, presidido pela ex-ministra do Esporte Ana Moser, Pacto pelo Esporte e CACOB, a Comissão de Atletas do Comitê Olímpico Brasileiro, cuja ex-presidenta, a medalhista olímpica Yane Marques, é candidata à vice-presidência pela oposição, já se manifestaram contra a manobra de Wanderley, mais um cartola incapaz de aceitar as regras vigentes e a alternância no poder.
A tática de Wanderley é clara: se vencer sabe que a vitória será contestada na Justiça e empurrará com a barriga durante a terceira gestão. E o esporte olímpico que se lasque.
A chapa de oposição é comandada por Marco La Porta.
Campeãs olímpicas como Hortência Marcari e Poliana Okimoto já se manifestaram contra a manobra de Wanderley que contraria a Lei Geral do Esporte, a Lei Pelé e, até, o próprio estatuto do COB.
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