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Vitor Guedes

OPINIÃO

Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

Surpresa: a aclamada Dinamarca não é a surpresa da Copa!

 Issam Jebali, da Tunísia, disputa com Christensen, da Dinamarca: 0 a 0, justo, surpreendeu quem acreditava que Dinamarca seria uma ótima surpresa - Justin Setterfield/Getty Images
Issam Jebali, da Tunísia, disputa com Christensen, da Dinamarca: 0 a 0, justo, surpreendeu quem acreditava que Dinamarca seria uma ótima surpresa Imagem: Justin Setterfield/Getty Images

Colunista do UOL

22/11/2022 11h58Atualizada em 22/11/2022 11h58

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Dinamarca 0 x 0 Tunísia foi uma enorme surpresa para quem apostava na comunzaça Dinamarca como seleção que poderia surpreender no Qatar.

Espancando a lógica, críticos e torcedores (e, como detesto coerência, faço parte dos dois grupos) adoram apontar quem será a surpresa de uma Copa do Mundo antes mesmo que ele surpreenda alguém... O que é uma loucura completa pois, se fosse possível prever surpresa, não seria surpresa...

Brindado o óbvio ululante, o fato é que 818 especialistas entre 818 consultados (ou que se manifestaram apesar de absolutamente ninguém perguntar) apontaram a sobrevalorizada Dinamarca como a favorita a ser surpresa da Copa do Mundo do Qatar. Muitos, inclusive, brincando de diferentão-ostentação, colocando os nórdicos à frente da campeã França como provável líder do Grupo D.

Parafraseando Garrincha, faltou combinar com os tunisianos. Ainda impactados pela zebraça que foi a virada saudita contra a Argentina, os africanos entraram confiantes em pregar a segunda peça consecutiva a lógica no Qatar.

E o que se viu em campo, com muitos vazios na plateia e com as equipes espelhadas taticamente com três zagueiros e alternando entre o 3-5-2, o 3-4-3 e o 3-6-1, foi a Tunísia mais organizada, mais ofensiva e muito mais perigosa. Na primeira etapa, chegou a ter um gol bem anulado (em campo, pelo bandeirinha, sem a necessidade do lixo do VAR atrapalhar) e merecia ir ao intervalo em vantagem. O paredão Schmeichel foi o único destaque dinamarquês!

No segundo tempo, quem estava na banheira quando foi a rede foi a Dinamarca. O ritmo da prosa de alterou, com a Tunísia apostando nos contra-ataques às costas da adiantada e lenta zaga dinamarquesa, mas com os europeus botando o arqueiro Dahmen para trabalhar. Quando não dava para o goleiro, Cornelius meteu o chifre na trave.

No final, o lixo do VAR ainda tentou inventar um pênalti para a Dinamarca, mas o juiz não aceitou a palhaçada! Ainda bem!

Pelo que foi o jogo, com a Tunísia melhor na etapa inicial e com a Dinamarca mais perigosa, o 0 a 0 poderia ser 1 a 1, mas a igualdade foi justa. O fato é que o 0 a 0 manteve as duas seleções vivas na chave e matou a cascata de que a Dinamarca é a surpresa da Copa! Com essa bolinha, não é, não!

A segunda rodada do Grupo D acontece no sábado: Tunísia x Austrália (10h) e França x Dinamarca (13h).

Leia as colunas dos jogos:

Argentina 1 x 2 Arábia Saudita

Estados Unidos 1 x 1 País de Gales

Senegal 0 x 2 Holanda

Inglaterra 6 x 2 Irã

Qatar 0 x 2 Equador

Análises e projeções de Basílio e Vitor Guedes da primeira fase do Mundial do Qatar

Grupo A: veja AQUI as análises do Basa e do Vitão.

Grupo B: veja AQUI as análises do Basa e do Vitão.

Grupo C: veja AQUI as análises do Basa e do Vitão.

Grupo D: veja AQUI as análises do Basa e do Vitão.

Grupo E: veja AQUI as análises do Basa e do Vitão.

Grupo F: veja AQUI as análises do Basa e do Vitão.

Grupo G: veja AQUI as análises do Basa e do Vitão.

Grupo H: veja AQUI as análises do Basa e do Vitão.

Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL! É nóis no UOL!

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