Flamengo erra, não atende público no Nordeste e gasta dinheiro na Flórida

As informações internas do Flamengo dão conta de que a nova gestão esforçou-se ao máximo para cortar custos da viagem à Flórida.
Os dez dias em Gainesville, com amistoso em Fort Lauderdale contra o São Paulo, custariam US$ 1,6 milhão. Com muito estudo e esforço, a direção chegou a US$ 900 mil de custos da viagem e estadia. A operação pode se aproximar de empate com ganhos pelo amistoso, mas não era aprovada pelo grupo que ganhou a eleição em dezembro.
Esqueçamos por um segundo o que representou fazer a pré-temporada em Gainesville, a duas horas de carro de Orlando e de Tampa, onde ficam os principais parques da Flórida. Ninguém foi passear, está claro.
No Nordeste, está o outro problema. Não por atender à enorme torcida rubro-negra na região, mas por fazer três jogos, duas derrotas e um empate, diante de apenas 11.573 torcedores na soma das partidas em Aracaju, Campina Grande e São Luís.
Em Orlando, foram 16.508.
Não significa, absolutamente, que tenha sido melhor jogar na Flórida. Melhor seria jogar no Nordeste com o time titular.
O Flamengo saiu do Ninho do Urubu, onde tem melhor estrutura, gastou dinheiro nos Estados Unidos e não atendeu a seu enorme público no Nordeste.
Do ponto de vista técnico, Filipe Luís pode ter conseguido salvar o período de treinos. Dos pontos de vista econômico e de divulgação da marca em território nacional, a escolha foi muito ruim.
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