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OpiniãoEsporte

Marcelo e as revelações do mimo ao jogador profissional

Mano Menezes confirmou ter ouvido algo dito por Marcelo que o incomodou e causou a mudança na substituição. John Kennedy entrou no lugar de Lima, Marcelo voltou para o banco com cara de poucos amigos.

"Não fala mais comigo. Não encosta em mim. E para de fazer média com a torcida." Já imaginou alguém falar assim com seu superior hierarquicamente? No seu ambiente de trabalho?

Alguém dirá que Marcelo tinha razão de ficar bravo por só entrar aos 45 do segundo tempo. Não tinha. Ele nunca deu curto circuito quando era reserva de Fábio Centrão no Real Madrid e hoje diz que Mourinho o ajudou ao dizer que não sabia marcar.

Ah, mas naquela época estava no Real Madrid, onde ganhou quatro Champions League. E daí, agora está no Fluminense e tem de ajudar o clube que lhe paga salários para ainda tentar vaga indireta na Libertadores.

É remunerado, bem remunerado, para ajudar o clube onde joga. Por noventa minutos ou para prender a bola nos cinco minutos finais. Achar desrespeito com ele o banco de reservas é desrespeito com quem está em campo, Keno, Arias, Lima...

Marcelo não vai ganhar a Champions League desta temporada nem jogar a Copa do Mundo de 2026. Mas seguira sendo um grande exemplo de jogador profissional. Especialmente quando se comportar em relação a seu técnico e colegas com profissionalismo.

Opinião

Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL

51 comentários

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Wilson Moreira dos Santos

Que Marcelo tenha aprendido a lição com John Kennedy, que mesmo sendo ex presidente dos Estados Unidos, aceitou humildemente e sem reclamar, entrar aos 45 do segundo tempo!

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Caio Pandia de Oliveira Bastone

Jogador é cheio de mimimi. Resta saber se o clube paga a seu funcionário em dia. Se paga, tem que estar disponível na hora do trabalho para entrar a qualquer momento. O resto é trololó.  

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Gerson Ferreira das Chagas

Jogador que venceu quase todos os títulos disputados, retorna ao clube que o revelou, numa temporada triunfal, e que certamente nem ele imaginava. Posteriormente, ao invés de utilizar sua enorme experiência e prestígio para ajudar o clube num momento difícil, opta pelo caminho do estrelismo, arrogância e egoísmo. Enfim, a marca brilhante que havia conquistado, acaba manchada de forma desnecessariamente estúpida. 

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