Intermediários da CBF deixam seleção em encruzilhada por novo técnico
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Nesta quarta-feira, 30 de abril, completam-se 36 dias do vexame monumental contra a Argentina, 1 x 4 em Buenos Aires.
E faltam 34 para entrar em campo em Quito, contra o Equador.
Procrastinar é o verbo! É inacreditável como quem convive com Ednaldo Rodrigues crê fielmente em sua capacidade de gestão e de organização da seleção brasileira, apesar dos seguidos fracassos.
Pela segunda vez, acreditou-se em Carlo Ancelotti e, salvo uma reviravolta improvável, ele não virá de novo.
O problema do time não é falta de jogadores, mas de respaldo.
Basta dizer que Rodrigo Caetano é o diretor de seleções, o presidente disse que seria dele a missão de contratar o novo treinador e entregou o trabalho ao empresário Diego Fernandes, sócio a O8 Partners, cujo currículo tinha tirar foto com Viola Davis, e agora possui um fracasso na contratação de Carlo Ancelotti. Fernandes e Pepe Costa.
Por quê? De onde saíram?
O bi fiasco com Carlo Ancelotti coloca a seleção brasileira diante de uma encruzilhada. Jorge Jesus pode deixar o Al Hilal depois de ser eliminado pelo Al Ahly, da Champions League da Ásia.
O nome de Abel Ferreira teria de passar por um telefonema de Ednaldo Rodrigues para Leila Pereira, que teria de emprestar seu técnico num momento crucial de preparação do Palmeiras para o Mundial de Clubes. Leila não tem esse direito com a torcida palmeirense.
O Palmeiras joga no dia 31 de maio contra o Cruzeiro, inicia a preparação para o Mundial na sua Academia de Futebol, em São Paulo, na semana do dia 2 de junho e viaja no dia 9 para Greenboro, na Carolina do Norte.
Abel Ferreira é fundamental em todo este processo. Ainda que a CBF pudesse cogitar um empréstimo para as partidas contra Equador e Paraguai, em 4 e 9 (!) de junho, seguir para o Mundial e retornar para a seleção em julho, ainda assim seria criminoso a presidente do Palmeiras liberar seu técnico na semana de preparo final.
Com a possível ida de Carlo Ancelotti para o Al Hilal, Jorge Jesus poderia vir para o Brasil. Mas quem dirigiria o Real Madrid e o Al Hilal no Mundial de Clubes?
É a encruzilhada da incompetência e da centralização. De onde saíram os negociantes da fracassada contratação de Carlo Ancelotti? Diego Fernandes e Pepe Costa.
Enquanto isso, em Brasília, trata-se de tentar ideologizar uma pergunta simples. Nada na relação da CBF com o poder é ideológico. Tudo é fisiologismo. Se o PC do B tem um representante no prédio da Barra da Tijuca e se o PL pede uma audiência pública, isto não é direita x esquerda. Tudo é interesse particular ou de grupos.
A pergunta, em Brasília, é simples de se responder e pode ser com respondida apenas com a presença do Coronel Antônio Carlos Nunes na Câmara Federal: Nunes assinou o acordo para validar a eleição de Ednaldo Rodrigues estando em pleno exercício de suas faculdades mentais e cognitivas?
Se sim, zero problema. Se houver fraude, apura-se.
O estudo da camisa vermelha é para expressar nossa vergonha?
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