Milly Lacombe

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OpiniãoEsporte

Histórias bonitas também terminam

Uma certeza temos apenas: as coisas acabam. Acabam relacionamentos, pessoas, lugares, construções, cidades, espécies, mundos. Tudo, absolutamente tudo, um dia chega ao fim. O Sol vai acabar e a Via Láctea também (ela vai colidir com Andrômeda, num espetáculo sem igual de luzes e sons).

As coisas mais bonitas terminam. A história de Dudu e do Palmeiras foi única. Os dois cresceram e empilharam títulos nessa jornada. Dudu é craque e chegou a esse patamar no Palmeiras. É ídolo e sempre será. Mas a relação ficou desgastada quando ele, incomodado com a reserva que pareceu eterna depois de se recuperar de cirurgia no joelho, foi buscar abrigo em outra casa sem falar com a diretoria. Negociou com o Cruzeiro à meia-luz, e Leila Pereira não gostou. Quem gostaria?

Dudu pode brilhar nesse Cruzeiro que se prepara para voos mais altos em 2025. Jogará ao lado de Matheus Pereira e, quem sabe, Gabriel Barbosa. E o Palmeiras vai fazer o que puder para ter um outro ídolo para chamar de seu. É o balanço da vida. Honrar o passado e seguir caminhando.

Opinião

Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL.

2 comentários

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Helder Carlos de Araújo Cunha

A idade e conhecimento, não me permitem ver essa "poesia", o jogador recebeu e bem para jogar, saiu quando houve interesse, e voltou porque não deu certo, na era do profissionalismo, não existe esse negócio de "amor", você paga, e quer receber por aquilo que pagou, Dudu há muito tempo, já não correspondia aos vencimentos, porque o Palmeiras teria que ficar com ele, gratidão? Ele foi pago, como tantos outros, o tempo passa, os ciclos acabam, simples assim.

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Paulo Henrique Neves

Essa é uma das raras vezes em que eu discordo diametralmente de vc, cara Milly. À exceção do início do texto, sobre a finitude humana e de tudo o que nos cerca, o que vem a seguir não tem nenhum lastro na realidade, em minha humilde e desimportante opinião. Sou CRUZERÃO e, como a imensa maioria dos outros torcedores do meu clube, só tenho a lamentar por (mais essa) derrapada da diretoria. Nunca foi craque como vc disse. Bom jogador, certamente, mas craque? Nem vou falar nada sobre os antecedentes de comportamento da figura, já que o palmeirense sabe bem melhor do que eu. Como bem disse o Casão, se não for substituído, e sempre titular, é um. Mas a qualquer melindre com o técnico ou com a diretoria, faz beicinho e fica de mal... E ainda tem o fato de jogar a organizada contra o próprio clube, caso as coisas não andem do jeito que ele quer. 

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