Radares mais espertos? Por que 'freadinha' nem sempre evita a multa

O bom motorista deve sempre andar dentro dos limites permitidos da via, mas um descuido pode fazer com que o condutor tenha de pisar no freio para diminuir a velocidade ao se aproximar de um radar. Será que isso dá certo?

Para entender, é importante saber como funciona um radar.

Pardais

A maior parte utiliza linhas no chão para aferir em quanto tempo o veículo passou por elas. Se o tempo for menor do que o programado dentro do aparelho, uma foto é disparada. A velocidade é reconhecida pelo dispositivo após realizar um cálculo entre a distância das linhas vs o tempo aferido.

Chances de freada funcionar para escapar da multa são maiores nos que fotografam a placa traseira (e, portanto, são posicionados para que as câmeras fiquem apontadas para o mesmo sentido da via). Isso porque as linhas de aferição ficam posicionadas mais adiante.

Se for um equipamento que fotografa a placa da frente, as linhas ficarão posicionadas antes da máquina. Por conta disso, o motorista precisará avistar o radar com maior antecedência. Muitas vezes, nesses casos, as chances de sucesso da "freadinha" são menores.

Móveis

Radar móvel
Radar móvel Imagem: Divulgação

Funciona como se estendesse uma espécie de "faixa" invisível. Quando o carro passa por ela, o aparelho detecta a velocidade.

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Frear antes do radar pode funcionar, desde que o tempo de reação do condutor tenha sido rápido o bastante para que o carro não chegue ao campo de detecção dessa "faixa invisível" ainda acima da velocidade permitida.

Pistola

Radar pistola
Radar pistola Imagem: Divulgação

Como o equipamento lança uma onda até o carro e ela retorna até o aparelho medidor já com a velocidade, vai depender do momento em que o fiscal de trânsito realizou o disparo.

Não há variáveis nem quanto à capacidade de aferição da máquina, pois ela pode registrar veículos a até um quilômetro de distância.

29 comentários

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Sergio Leal Lora

Sou a favor do radar, só não posso concordar com velocidades de 40, 50, 60 onde dá para ir a 70km/h, 80km/h

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Cleiton do Prado Pereira

É uma excrescência, indecência, um aviltamento e com um único propósito, ARRECADAR, fecham os OLHOS para caminhões ARCADOS que matam, sabendo que podem matar e sabendo que todos SÃO DESPROVIDOS DE INTELIGÊNCIA e consequentemente BOLSONARISTAS que transitam em altas velocidades pelas estradas, fecham os OLHOS para carrões importados que chegam a ter em multas, valores maiores que os preços dos carrões, que só ficamos sabendo quando alguém faz uma reportagem sobre algum acidente com morte provocados por eles, sabendo que são BOLSONARISTAS e portanto DESPROVIDOS DE INTELIGÊNCIA, não é mesmo MINISTRA? E a culpa é de quem? De quem copiou os EUA com a legislação deles, só que lá eles não usam o NOSSO SISTEMA MÉTRICO e uma placa de 80 Km/H, lá se mede em MILHAS POR HORA ou seja 128 Km/H e uma placa de 100 Km/h equivaleria a mais de 160 Km/h. "SANTO DESPROVIMENTO DE INTELIGÊNCIA".

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Jorge Moacir Flores

O mais interessante é que nós brasileiros aprovamos a presença excessiva e cara da polícia rodoviária e o excesso de vigilância a que somos submetidos. Sei, na Argentina é muito pior, param todos os veículos em todos os postos de policia da estrada e perguntam de onde tu vens e para onde tu vais pedem documentos de todos os que estão no carro etc. Mas na Europa (no espaço Schengen) não há nada disso. Fiscalização ocorre, de forma eletrônica, nos centros urbanos. Nas estradas não se vê polícia, não te param para nada. Não há RADAR nem fixo nem móvel, muito menos um policial escondido com um "RADAR pistola". O gasto com vigilância é muito pequeno. As pessoas gozam de responsabilidade e de liberdade. Aqui aprovamos o abuso de autoridade, lastimavelmente, gostamos de ser vigiados e molestados pela polícia rodoviária. 

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