Carnaval do Rio: Dos 23 feridos em desfile da Tuiuti, 3 seguem internados
Dos 23 feridos no acidente com um carro alegórico da escola de samba carioca Paraíso do Tuiuti, três continuam internados. Na noite do dia 27 de fevereiro, durante os desfiles das Escolas de Samba do Grupo Especial, no Sambódromo do Rio, um veículo perdeu a direção e atropelou pessoas que estavam na lateral da avenida.
Considerado inicialmente o caso mais grave, Maria de Lurdes Maura Ferreira, 58, deixou o CTI e, com quadro estável, está em observação na enfermaria do Hospital Municipal Souza Aguiar.
No mesmo hospital, Elizabeth Joffre, que teve fraturas no quadril e no fêmur, passou, na quinta-feira, pela sétima cirurgia reparatória. Ela segue internada no CTI, mas com quadro clínico bom, segundo informações do marido, Paulinho Carioca.
A fotógrafa Lúcia Regina de Mello Freitas fez cirurgias para correção da fratura na perna e segue em observação no CTI do Hospital Municipal Miguel Couto.
Indiciados
O inquérito da Polícia Civil foi concluído na quinta-feira (15) pela delegada da 6ª DP (Cidade Nova), Maria Aparecida Salgado Mallet, e vai indiciar quatro pessoas da escola. O relatório final segue agora para o Ministério Público que pode aceitar ou não a denúncia contra os acusados.
A escola afirmou que vai prestar assistência jurídica aos funcionários indiciados e que, por enquanto, eles seguem como parte do quadro de funcionários da agremiação. Foram indiciados: Leandro de Azevedo Machado, diretor de Carnaval da escola; Jaime Benevides de Araújo Filho, diretor de Benevides de Araújo Filho, diretor de Alegoria; Edson Marcos Gaspar de Andrade, engenheiro; e Francisco de Assis Lopes, motorista.
Motorista diz não ter culpa
A Paraíso do Tuiuti abriu os desfiles do Grupo Especial. O último carro alegórico da escola, que pesa três toneladas, perdeu o controle em frente ao setor 1 e se chocou com as grades da arquibancada e as cabines de rádio. Alguns integrantes chegaram a cair do carro com o impacto.
Ao acompanhar o pai para prestar depoimento na delegacia, os filhos do motorista Francisco de Assis Lopes, 53, declaram que ele não tinha culpa do ocorrido, pois estava apenas cumprindo ordens.
Lidiane Isis dos Santos Lopes informou que um carro acoplado à alegoria original prejudicou a direção do pai. "Ele ficou sem visão na hora de pilotar o carro. Como acoplou o carro, não tinha como ele enxergar". O irmão disse Francisco avisou que não tinha visão. "Disseram que ia ter um guia para ele. Não teve guia para ele". Na ocasião, o motorista pediu desculpas às vítimas e aos familiares e reafirmou não ter tipo culpa no acidente.
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