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Fernanda Lima pratica ioga com filhos em casa: 'Aqui não tem birra'

Monja Coen e Fernanda Lima estão em programa que trata do tema no GNT - Bruno Prada
Monja Coen e Fernanda Lima estão em programa que trata do tema no GNT Imagem: Bruno Prada

De Universa, em Porto Alegre

01/04/2020 12h00

Em tempos de quarentena, uma casa com dois meninos de 11 anos e uma menina de quatro meses seria, naturalmente, conturbada. Mas Fernanda Lima lança mão da ioga para tranquilizar os momentos mais tensos do dia.

Em entrevista à Crescer, ela contou como o programa que apresenta no GNT, Caminho Zen, auxilia na rotina forçada pela pandemia de coronavírus. Além do costume que ela já tinha de praticar ioga.

"Sem buscar o equilíbrio e o aperfeiçoamento espiritual fica tudo muito absurdo e é difícil elaborar essa incerteza. A situação está extrema, a vida das pessoas está ameaçada e tanto quem está doente como quem não sabe como vai se sustentar daqui para frente tem todo direito de pirar. Já quem é mais privilegiado, que vai sofrer prejuízos financeiros, mas não faltará comida, precisa se preparar espiritualmente para ajudar quem não terá esse privilégio e para elaborar essas dores", disse.

O programa, gravado ainda durante a gravidez de Maria Manoela, que hoje tem quatro meses, mostra Fernanda ao lado de Monja Coen em uma viagem de autoconhecimento pelo Japão.

E a calma se faz fundamental na rotina da apresentadora. Ela e o marido, Rodrigo Hilbert, convivem com os cuidados com a pequena e a rotina diferente dos gêmeos João e Francisco, de 11 anos.

"Eu já estava em quarentena por causa da Maria, ficando com ela 100% do tempo. Continuo amamentando de duas em duas ou três em três horas. A diferença agora é que tem muito mais gente conosco em casa. Os meninos estão fazendo home schooling e a escola passa as tarefas e atividades pela plataforma virtual. É uma prática a que ainda não estavam acostumados, então ouço algumas reclamações de que preferiam estar na escola, mas tento sempre fazer com que vejam os aspectos positivos da situação. A parte tecnológica eles tiram de letra e eu ajudo mais nas tarefas em que é preciso pensar e refletir sobre determinada situação. O Rodrigo e eu também tentamos manter os dois ocupados ao máximo com tarefas criativas. É um momento complicado para todo mundo, mas acho que as crianças encaram melhor que os adultos", contou.

Com os mais velhos, a prática de ioga já está se tornando comum, para "acalmar" após a escola ou manter o ambiente positivo em casa.

"A criança acaba entrando na onda da família, como eu e o Rodrigo praticamos no dia a dia, eles já estão acostumados com a rotina em que precisa ter diálogo, calma, não pode ser tudo pra ontem. Aqui não tem birra, criança que se joga no chão e nem gritaria. A gente também não grita. Quando eles ficam chateados e vejo que a energia está ruim, muitas vezes quando voltam da escola e estão muito agitados e um pouco agressivos, sento os dois na minha salinha de ioga por três minutos pra respirar fundo. Tem sempre um que se se recusa, deita no chão e acaba pegando no sono. Acho que ensinando nossos filhos a lidar com emoções de uma maneira positiva e não destrutiva, geramos os adultos de que a gente gosta, capazes de controlar os impulsos", contou.

Fernanda, de 42 anos, faz ioga desde os 20 e tão logo foi liberada do resguardo médico em razão da gravidez, voltou a praticar.