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Homem é condenado por estuprar mulher após convencê-la que ele era gay

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Imagem: iStock

Do UOL, em São Paulo

03/03/2020 13h45

Resumo da notícia

  • Taurence Callagain foi condenado por estuprar uma mulher em 2015
  • Segundo promotoria, ele convenceu a vítima, que era lésbica, que ele era gay
  • Estupro teria ocorrido após Callagain dar carona a ela uma noite em Atlanta (EUA)
  • Sentença do homem de 36 anos ainda não foi definida

Taurence Callagain, um homem norte-americano de 36 anos, foi condenado por estuprar uma mulher após convencê-la de que ele era gay. O crime ocorreu em 2015, e Callagain foi condenado unanimemente por um júri em Atlanta (EUA) no último dia 25 de fevereiro.

Segundo a "People", a sentença ainda não foi definida pelo juiz do caso. Callagain conheceu a vítima, que é uma mulher lésbica que na época estava em um relacionamento sério, no transporte público de Atlanta em agosto de 2015.

"Eles tomavam o mesmo trem todos os dias, e eventualmente trocaram números de celular. Callagain levou a vítima a acreditar que ele era gay, e assim ela definiu o relacionamento deles como estritamente amigável", relatou o escritório da promotoria de Atlanta em comunicado.

Certa noite, meses depois deste primeiro contato, Callagain estava de carro quando encontrou-se com a vítima, que havia perdido o último ônibus para chegar em casa após o trabalho. Ele ofereceu carona a ela, e ela aceitou.

"Callagain disse que precisava parar em sua casa buscar um pouco de maconha, e que eles podiam fumar juntos. Quando eles entraram na casa dele, Callagain começou a agredir a vítima, sufocá-la e estuprá-la violentamente", contaram os promotores.

"Eventualmente, ela escapou do quarto e correu para a rua. Ela continuou correndo por quase cinco quilômetros até chegar a sua casa, depois foi ao hospital e ligou para a polícia. A vítima descreveu o interior do quarto de Callagain com precisão, e a calcinha dela foi encontrada na cama dele", completaram.

Mantendo a sua inocência, Callagain alegou que o sexo entre eles foi consensual. Após sua prisão, foi descoberto que o homem ainda tem outra acusação de agressão pendente em seu nome, em uma região diferente dos EUA.