Vencedora do Nobel de Química prevê novos prêmios para mulheres no futuro
Los Angeles (EUA), 3 out (EFE).- Vencedora do Prêmio Nobel de Química junto com George Smith e Gregory P. Winter pelos avanços no desenvolvimento de proteínas a partir do aproveitamento do poder evolutivo, Frances H. Arnold previu nesta quarta-feira que muitas mulheres serão agraciadas no futuro nesta premiação.
"Não fiz nenhum desses experimentos sem minha equipe. Trabalhamos em grupo. Eu levei o Nobel, mas somos um grupo que ama o que faz. Consegui isso com eles", afirmou Arnold em entrevista coletiva organizada no Instituto de Tecnologia da Califórnia (Caltech).
Arnold é a quinta mulher a conquistar o Nobel de Química depois de Marie Curie (1911), Irène Julíot-Curíe (1935), Dorothy Crawfoot Hodgkin (1969) e Ada Yonath (2009).
"Há mulheres brilhantes neste campo. Vamos ver uma onda de prêmios Nobel de Química para mulheres", disse Arnold ao ser questionada sobre a baixa representação feminina na história da premiação.
"Pode ser que as mulheres tenham chegado à Química um pouco mais tarde que os homens, mas enquanto apoiarmos aqueles que quiserem se dedicar a isso, independentemente de raça ou sexo, haverá mais prêmios como este para as mulheres. Elas terão muito sucesso", indicou.
A Academia Sueca premiou Arnold por desenvolver a primeira evolução dirigida de enzimas. O trabalho revolucionou tanto a química como o desenvolvimento de novos remédios. Os métodos permitem a produção de novos materiais e de biocombustíveis que podem curar doenças e salvar vidas.
"Amanhã mesmo estarei de volta ao laboratório. Nosso objetivo é fazer que a química seja compatível com a vida e para isso usamos recursos renováveis. Queremos desenvolver uma ciência e uma tecnologia que nos ajude a sobreviver e a prosperar neste planeta, compartilhando-o com o resto das criaturas que o habitam", afirmou.
Arnold ficará com metade da premiação em dinheiro do Nobel (9 milhões de coroas suecas - US$ 1 milhão), valor que pretende doar à Caltech, instituição onde desenvolve seu trabalho.
"É uma joia de instituição. É o lugar que me inspirou. Um lugar onde as pessoas pensam em grande estilo e onde tentam solucionar os maiores problemas existentes. Isso sempre me levou a exigir mais de mim e a tentar fazer o que os demais não podiam. Escolhi fazer o que os outros não sabiam fazer", revelou a pesquisadora.
"Esse valor é parte desta instituição", concluiu.
"Não fiz nenhum desses experimentos sem minha equipe. Trabalhamos em grupo. Eu levei o Nobel, mas somos um grupo que ama o que faz. Consegui isso com eles", afirmou Arnold em entrevista coletiva organizada no Instituto de Tecnologia da Califórnia (Caltech).
Arnold é a quinta mulher a conquistar o Nobel de Química depois de Marie Curie (1911), Irène Julíot-Curíe (1935), Dorothy Crawfoot Hodgkin (1969) e Ada Yonath (2009).
"Há mulheres brilhantes neste campo. Vamos ver uma onda de prêmios Nobel de Química para mulheres", disse Arnold ao ser questionada sobre a baixa representação feminina na história da premiação.
"Pode ser que as mulheres tenham chegado à Química um pouco mais tarde que os homens, mas enquanto apoiarmos aqueles que quiserem se dedicar a isso, independentemente de raça ou sexo, haverá mais prêmios como este para as mulheres. Elas terão muito sucesso", indicou.
A Academia Sueca premiou Arnold por desenvolver a primeira evolução dirigida de enzimas. O trabalho revolucionou tanto a química como o desenvolvimento de novos remédios. Os métodos permitem a produção de novos materiais e de biocombustíveis que podem curar doenças e salvar vidas.
"Amanhã mesmo estarei de volta ao laboratório. Nosso objetivo é fazer que a química seja compatível com a vida e para isso usamos recursos renováveis. Queremos desenvolver uma ciência e uma tecnologia que nos ajude a sobreviver e a prosperar neste planeta, compartilhando-o com o resto das criaturas que o habitam", afirmou.
Arnold ficará com metade da premiação em dinheiro do Nobel (9 milhões de coroas suecas - US$ 1 milhão), valor que pretende doar à Caltech, instituição onde desenvolve seu trabalho.
"É uma joia de instituição. É o lugar que me inspirou. Um lugar onde as pessoas pensam em grande estilo e onde tentam solucionar os maiores problemas existentes. Isso sempre me levou a exigir mais de mim e a tentar fazer o que os demais não podiam. Escolhi fazer o que os outros não sabiam fazer", revelou a pesquisadora.
"Esse valor é parte desta instituição", concluiu.
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