Intimista e animado; Catedral faz show vazio na Virada, mas atrai fãs
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Considerada uma das bandas mais longevas do rock nacional, a banda Catedral fez um show para poucos na Virada Cultural da Solidariedade, em São Paulo, neste domingo (19). No palco da Arena Campo Limpo, o grupo liderado por Kim não se assustou com a baixa participação.
O que aconteceu
"Hoje vamos fazer um show intimista, mas nem por isso menos animado, vamos nessa!", disparou o vocalista, logo após a primeira música.
Cerca de 400 pessoas acompanharam a performance do grupo, conhecido por sua veia cristã e letras positivas. "Quem disse que o amor pode acabar?" garantiu aplausos e até um coro de fãs mais fervorosos.
Kim agradeceu: "É a primeira vez que participamos da Virada, então muito obrigado pelo carinho. A banda acredita em um trabalho diferente: música tem que transformar, é um fator social de mudar a sociedade pela educação."
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Em meio ao público, estava a engenheira Caroline Sales, 25, que é fã desde os 12 anos: "É uma emoção muito grande ver eles, porque foi meu tio que apresentou a banda e ele já faleceu", conta ela, que tem uma tatuagem com trecho da faixa "Enquanto o Sol Brilhar".
Formada em Nilópolis, Rio de Janeiro, em 1988, a Catedral é conhecida por abordar uma mensagem cristã positiva e popular nas letras de suas canções. Entre suas faixas mais conhecidas, estão "Eu amo mais você", "A tempestade e o sol" e "Chame a Deus".
Ao longo de seus 36 anos de história, a banda está preparando uma nova turnê nacional para o segundo semestre. A formação inicial segue na ativa, com os irmãos Joaquim Cézar Motta, o Kim, (vocalista) e Júlio Cézar Motta (baixo elétrico), junto com mais dois amigos, Eliaquim Guilherme Morgado (bateria) e Glauco Mozart (tecladista da banda até o terceiro LP, Catedral III).
Na manhã deste domingo, a Arena Campo Limpo já recebeu a apresentação de Trupe Trupé Pé de Brasil. A programação ao longo do dia conta ainda com Manu Bahtidão, Arlindinho e Leonardo.
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