Por 'fraudar súmula', Santos acusa árbitro de jogo com o Inter no STJD
O jogo diante do Internacional ainda é assunto dentro do Santos. A atuação do árbitro Rodrigo Batista Raposo, que expulsou o meia Lucas Lima de forma polêmica na partida, virou motivo até de ação no STJD por parte do Peixe.
Depois de se reunir com o presidente da CBF, Marco Polo Del Nero, na última quarta-feira, justamente para tratar da arbitragem de Rodrigo Raposo, o presidente Modesto Roma Júnior entrou com ação no STJD alegando fraude na súmula da partida. O clube tenta provar que os motivos alegados pelo árbitro pela expulsão de Lucas Lima não correspondem à realidade e inclusive enviou vídeos para corroborar sua tese.
"O [atleta] havia sofrido falta [no primeiro amarelo]. Ao se levantar, se dirigiu à lateral de campo para receber o passe. Como o cobrador da falta se recusou a efetuar o passe curto, o mesmo se dirigiu à bola pois tentaria um lançamento. Com seu colega de equipe marcado, desistiu do lançamento e cobraria curto, quando então foi advertido pelo árbitro. É possível perceber [pelo vídeo] que entre o apito do árbitro para cobrança de falta e a aplicação do cartão se passaram meros e irrisórios 10 segundos", diz trecho da representação.
Outro trecho do questionamento santista ainda alegam "excesso de autoridade" do árbitro, que não apenas expulsou o camisa 10 como também aplicou outros cartões amarelos, que suspenderam jogadores do clássico contra o Corinthians, na penúltima rodada.
As penas cabíveis, caso as acusações do Santos sejam aceitas pelo Supremo Tribunal de Justiça Desportiva, são de suspensão de 30 a 360 dias, com possível multa entre R$ 100 e R$ 1.000 (por deturpar fatos ocorridos); e suspensão de 15 a 180 dias, com possível multa entre R$ 100 e R$ 1.000 (por prática de abuso de autoridade).
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