O Cruzeiro anunciou ontem a contratação do técnico Luiz Felipe Scolari para comandar o clube Série B do Campeonato Brasileiro a partir da próxima semana, em um retorno do treinador depois de uma passagem entre 2000 e 2001, quando venceu a extinta Copa Sul-Minas.
No podcast Posse de Bola #65, Arnaldo Ribeiro comenta o fato de o treinador ter aceitado a proposta do clube para trabalhar na Série B depois de outros técnicos terem recusado o cargo, inclusive profissionais que comandam clubes da segunda divisão nacional, como Umberto Louzer, da Chapecoense, depois que Ney Franco foi o terceiro demitido na temporada.
"O sim do Felipão ao Cruzeiro vai além da capacidade de comando ou das características e qualidades do Felipão, o sim do Felipão ao Cruzeiro é uma demonstração de coragem e acho que ninguém quis pegar o Cruzeiro. Não foram só os técnicos da Série B e tudo mais, então eu acho que quando o técnico medalhão dessa geração aceita um desafio em que ele só tem a perder, em tese, eu acho um ato digno e acho que o torcedor do Cruzeiro não se sentia acolhido por ninguém", diz Arnaldo.
"Ninguém queria aquele negócio, o time é uma zona, uma bagunça, vai ter centenário e ninguém quer, e é um dos times mais tradicionais do futebol brasileiro", completa.
Arnaldo afirma também que treinar o Cruzeiro poderá ser o trabalho mais difícil da carreira de Felipão após ter treinado seleções em Copa do Mundo e clubes grandes em condições melhores tanto no Brasil quanto no exterior.
"Então eu acho o sim do Felipão diferente, aí não está 'o Cruzeiro quer grandes voos, quer rebuscar o seu tipo de jogo, não, o Cruzeiro quer alguém que o aceite e que o embale, que o embale não no sentido de sair ganhando todos os jogos, que o conforte, e aí eu achei surpreendente", afirma Arnaldo.
"E achei digno um técnico que não teria mais o que fazer, porque tem técnico que só aceita o filé mignon depois de um certo tempo e o Felipão vai pegar talvez o trabalho mais difícil da carreira dele desde que ele se projetou como treinador de futebol, sem bigode", conclui.
Posse de Bola: Quando e onde ouvir?
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