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Sánchez despenca no Santos em 2020 e tem 4 vezes menos participação em gols

Sánchez durante jogo entre Santos e Olimpia (PAR) - Ivan Storti/Santos FC
Sánchez durante jogo entre Santos e Olimpia (PAR) Imagem: Ivan Storti/Santos FC

Eder Traskini

Colaboração para o UOL, em Santos

16/09/2020 04h00

De artilheiro e líder de assistências do time em 2019, o uruguaio Carlos Sánchez despencou de produção nesta temporada no Santos. O camisa 7, que completou 100 jogos com a camisa santista no empate com o Olimpia (PAR), participa de quatro vezes menos gols em 2020 na comparação com o ano passado.

Foram 19 gols marcados e dez assistências no ano passado para o uruguaio, que comandava o meio-campo do Santos de Jorge Sampaoli na criação e ainda chegava na área para marcar gols. As 29 participações diretas em gol se deram em 58 jogos na temporada, média de uma participação a cada dois jogos do Peixe.

Em 2020, porém, a história é bem diferente. O camisa 7 balançou as redes apenas uma vez e soma somente duas assistências, tudo isso em 24 jogos na temporada. A média caiu para uma participação direta em gols a cada oito partidas.

O técnico Cuca reconhece o momento ruim vivido pelo uruguaio, mas repete o mesmo discurso sempre que perguntado sobre o tema: quer recuperar Sánchez.

"Hoje nós deixamos o Sánchez o jogo todo, foi nosso capitão. Ele é bom jogador, mas passa momento ruim. Só trabalho e perseverança farão isso mudar. Ele é muito importante, principalmente nessa competição. É dar tempo ao tempo e naturalmente vai voltar a jogar seu futebol", disse Cuca em entrevista coletiva virtual ontem (15).

Sánchez tem funções semelhantes nos times de Sampaoli, quando teve desempenho acima da média, e Cuca. O uruguaio é o terceiro homem de meio-campo, posicionado mais pela direita e sem tanta responsabilidade de marcação. Mesmo com Marinho em fase esplendorosa ao seu lado, na ponta direita, Sánchez não consegue render nem perto do que apresentou no ano passado.

Vale lembrar que o uruguaio é o segundo maior artilheiro estrangeiro da história do Santos e está apenas dois gols atrás de Copete, que lidera a estatística. Ao fim do ano passado, o torcedor santista via o novo recorde como questão de tempo, mas não contava com a queda vertiginosa de desempenho do camisa 7.

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