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Covid-19: Médico da Chape diz que atacante Roberto deve ter alta amanhã

Atacante Roberto, da Chapecoense, está internado com covid-19 - Reprodução/Instagram
Atacante Roberto, da Chapecoense, está internado com covid-19 Imagem: Reprodução/Instagram

Colaboração para o UOL, em São Paulo

14/07/2020 23h19

Em entrevista ao Troca de Passes, do SporTV, Carlos Mendonça, médico da Chapecoense, afirmou na noite de hoje que o atacante Roberto, internado ontem com covid-19, respondeu bem ao tratamento e deve receber alta amanhã (15).

O jogador foi o caso mais grave entre os 14 contaminados com o coronavírus no clube, antes da partida contra o Avaí pelas quartas de final do Campeonato Catarinense, que acabou sendo adiada. Hoje já são 16 casos confirmados.

"A infectividade desse vírus é muito alta. Estamos com muitos casos. A chance de ter algum infectado no plantel era alta. O que surpreendeu foi o grande número de casos. Na Chapecoense, seguimos à risca os protocolos da CBF e da cidade de Chapecó. Até então, não tínhamos tido nenhum caso no plantel principal", comentou Mendonça.

"Estamos fazendo uma avaliação, mas é muito difícil saber de onde [o coronavírus] veio. Hoje, um atleta faz um teste, mas à noite ele pode sair para a farmácia, mercado e o teste já está invalidado. (...) Torcemos para que os casos sejam mais leves. Teve o Roberto, que foi internado por precaução. Ele respondeu ao tratamento e deve sair de alta amanhã. A Chapecoense não faltou com os protocolos", disse.

Diante do alto número de infectados — Carlos Mendonça revelou que um novo teste confirmou mais dois positivos —, o médico afirmou que o que aconteceu no clube serve de exemplo para que a vigilância seja mantida, e os testes, aperfeiçoados.

"A Chapecoense estava muito tranquila. Talvez, a Chapecoense tenha sido um dos clubes que mais tenha testado. Já tinham cinco testes sem nenhum contaminado. (...) O que aconteceu pegou todos de surpresa. Nós estávamos em uma tranquilidade muito grande no clube e, após a sexta testagem, 14 pessoas testaram positivo - e hoje já são 16. (...) Isso serve de exemplo para prosseguirmos, mantendo a vigilância e nos aperfeiçoando em relação à testagem", declarou o médico.