Benfica aceita vender e até já põe preço para liberar Arthur Cabral

Mas os planos para o brasileiro mudaram depois de ele marcar apenas 11 gols em sua temporada de estreia e perder espaço para o compatriota Marcos Leonardo (ex-Santos). Agora, a ordem em Lisboa é apenas "evitar o prejuízo" com o atacante.

Rola um descontinho?

A exigência do Benfica por Arthur Cabral até pode cair um pouquinho caso o vice-campeão português consiga fazer uma boa venda de Casper Tengstedt, seu outro centroavante que está disponível para propostas.

Segundo o jornal "Record", o desejo da diretoria é descolar 40 milhões de euros (R$ 224 milhões) com a negociação dos dois jogadores para reinvestir em novas peças para seu setor ofensivo.

Logo, se Tengstedt for negociado por mais da metade desse total, é possível que o clube lisboeta acabe aceitando dar um desconto na transação do brasileiro. Por enquanto, os maiores interessados no nórdico são times da Dinamarca, país onde ele nasceu e começou a carreira.

Caro para o Brasil

A não ser que o Benfica reduza drasticamente suas exigências para liberar Arthur Cabral ou passe a aceitar negociá-lo por empréstimo, é pouco provável que o centroavante retorne ao Brasil no segundo semestre.

Afinal, os 20 milhões de euros exigidos pelos portugueses são justamente o valor da contratação mais cara da história do futebol pentacampeão mundial: o também atacante Luiz Henrique, que assinou com o Botafogo no ano passado.

Nas últimas semanas, Arthur Cabral vem sendo especulado como possível reforço do Cruzeiro, cuja SAF (Sociedade Anônima do Futebol) está sob nova administração -o empresário Pedro Lourenço comprou as ações que estavam nas mãos de Ronaldo Fenômeno.

O nome do centroavante também é frequentemente citado por torcedores do Palmeiras nas redes sociais como uma das possibilidades que o clube deveria explorar para repor a saída de Endrick para o Real Madrid.

Em Portugal, o atual bicampeão brasileiro tem sido citado como uma das possibilidades de próximo passo da carreira do atacante. Clubes de Alemanha e Itália também teriam interesse em contratá-lo.

O Palmeiras foi justamente o último time que Arthur Cabral defendeu antes de se transferir para a Europa. Ele se mandou para o Basel em 2019, ou seja, antes da chegada do técnico Abel Ferreira, e passou duas temporadas e meia na Suíça. Depois, jogou por um ano e meio na Fiorentina antes de ser contratado pelo Benfica.