Por que os assistentes demoram tanto para marcar impedimentos bem óbvios?
Finalmente uma rodada do Brasileirão sem que o VAR servisse de válvula de escape para os incompetentes justificarem os fracassos. Entendo que muitas críticas acontecem justamente pela falta de personalidade, coragem e competência de alguns árbitros ou assistentes.
Por falar em assistentes, não dá para continuar aceitando o comportamento de alguns deles que deixam de marcar impedimentos escandalosos, nem um pouco duvidosos no momento do lançamento ou passe e, irritantemente, levantam a bandeira quando já se trata de outra jogada e ninguém entende, no momento, o que está acontecendo.
Assim, não precisa de auxiliar para a regra do impedimento. É assim que a Fifa orientou ou é ensinamento brasileiro? Revoltante tamanha burrice!
No jogo entre Internacional 2 x 1 Fluminense, o clube gaúcho precisou aguardar alguns minutos para comemorar o segundo gol de Pottker. A impressão inicial foi de que a bola havia tocado no braço do companheiro Cuesta e, assim sendo, o gol deveria ter sido anulado por falta ou impedimento de Pottker.
A tecnologia mostrou que a bola bateu no corpo do zagueiro do Fluminense e foi para Potker, dando-lhe condições legais para marcar o gol. Lance muito difícil de ser visto apenas pelo olhar humano. Ainda bem que a decisão final foi acertada.
Não basta ser bom árbitro é preciso ter sorte, dizem alguns. Outros entendem que, sendo competente, o árbitro terá sorte. Assim sendo, o árbitro Vinicius Araújo teve ambas no clássico Palmeiras 1 x 1 Corinthians.
Tivemos uma arbitragem tranquila, serena, segura, disciplinada e com personalidade. O único lance que poderia servir de desculpas e críticas contra o árbitro por um resultado negativo, por parte do Corinthians, não resultou em gol graças a defesa do goleiro Walter na cobrança de pênalti feita pelo Scarpa.
A bola cabeceada pelo jogador do Palmeiras tocou no braço do zagueiro Manoel, e o árbitro marcou pênalti. Entendo que o movimento do braço esquerdo foi normal e natural para o salto efetuado. O zagueiro corintiano não teve nenhuma pretensão malandra de bloquear ou interceptar a bola e nem elevou demasiadamente o braço.
Mas, para felicidade e sorte do árbitro, o pênalti foi desperdiçado pelo executor da cobrança ou defendido pelo goleiro. O importante é que, após o jogo, ninguém lembrou de algum lance ou interpretação da arbitragem para justificar o fracasso.
Melhor assim.
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