Em ótimo jogo, Bahia vence o poderoso Palmeiras
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Belo 0 a 0 o dos primeiros 45 minutos entre Palmeiras e Bahia, com os dois time em busca do gol, ambos capazes de criar chances, com respeito entre si e, principalmente, com a bola.
Os paulistas foram ligeiramente melhores, com apoio de sua torcida.
Como o alviverde precisava ultrapassar o Flamengo, voltou para o segundo tempo com Estêvão e Vitor Roque, nos lugares de Facundo Torres e Felipe Anderson.
O empate levava o rubro-negro à liderança pelo saldo de gols.
Ainda aos 6 minutos, Abel Ferreira pôs Paulinho para aquecer.
Aos 10, Willian José, que havia furado uma bola no primeiro tempo dentro da área, arriscou de fora e atingiu o travessão de Weverton, no lance mais perigoso do clássico.
Independentemente do resultado final, era muito bom ver o Bahia jogar de igual para igual com o poderoso Verdão.
Seis minutos depois, a resposta veio com Estêvão que bateu cruzado e Flaco López perdeu no rebote do goleiro Marcos Felipe a oportunidade de fazer 1 a 0.
Aos 17, saiu Maurício e entrou Paulinho que, em sua primeira participação pôs a bola na cabeça de Flaco que tirou tinta da trave.
Rogério Ceni havia posto Erick, Cauly e Lucho nos lugares de Everton Ribeiro, Pulga e Willian José, provavelmente por cansaço, porque o trio jogava bem.
Aos 23, Estêvão deu uma caneta em Juba, foi ao fundo, deu para Vitor Roque finalizar e ver Erick salvar na linha fatal.
No Bahia, Kayky substituiu Ademir em seguida — e o Palmeiras tomava conta, muito perto de abrir a contagem.
O trio Paulinho, Vitor Roque e Estêvão mostrava a que veio.
Aos 28, com rolinho, Juba devolveu a caneta para Estêvão, mas na intermediária palmeirense.
Além do mais, o embate era tecnicamente refinado.
Evangelista e Martínez nos lugares de Rios e Moreno, aos 35, e Acevedo no lugar de Caio Alexandre, aos 36.
Era hora dos anfitriões buscarem o arranque final pelos três pontos e de os visitantes começarem a gostar do empate.
Abel e Rogério jogavam xadrez e mantinham o jogo em alto nível e com apenas um cartão amarelo, assim mesmo exagerado, para Flaco López.
Aos 43, Vitor Roque foi derrubado quase na linha da área, mas fora dela, e Estêvão bateu na barreira, quando foram anunciados os acréscimos de 6 minutos.
O jogo não parava, ninguém economizava esforços e por mais que os resultadistas possam reclamar, era para ser aplaudido em pé.
Então, aos 48, linda combinação entre Cauly e Kayky na área paulista culminou com o gol do Bahia para coroar Ceni e desesperar Ferreira: 1 a 0, o Bahia venceu e a Gávea também agradeceu.
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