Estaduais derrubaram um terço dos técnicos antes do início da Série A
Seis dos vinte técnicos da Série A não resistiram aos estaduais e caíram antes da primeira rodada da temporada nacional. A conta fecha em exatamente 30% com a queda de Nicolás Larcamón, do Cruzeiro, depois da derrota para o Atlético. Na Toca da Raposa, a informação é de que Larcamón poderia sair mesmo em caso de título. Embora improvável, o discurso da direção é de que o técnico argentino se afastava dos objetivos do clube, em termos de formação de equipe e postura tática.
Além do Cruzeiro, Athletico Paranaense, Atlético Mineiro, Botafogo, Corinthians e Cuiabá começaram a temporada com um treinador e já trocaram. No caso do campeão mato-grossense, a mudança foi forçada pela saída de Mano Menezes, do Parque São Jorge. O título estadual também não garante a permanência de Luis Fernando Iubel, auxiliar permanente e consciente de que a direção cuiabana segue à procura de um treinador efetivo para a Série A.
O Bahia não deve mudar de treinador antes do início do Brasileirão, apesar da pressão sobre Rogério Ceni após a derrota para o Vitória. Não é tão segura a situação do São Paulo. A entrevista do presidente Julio Casares, que sabidamente observa o movimento das redes sociais, foi ambígua na noite de terça-feira: "A notícia de hoje é que ele é técnico do São Paulo, com o nosso apoio, com o apoio dos atletas e vamos aguardar."
Aguardar o quê?
À tarde, Julio Casares esteve presente ao treino do Tricolor e cumprimentou o treinador Thiago Carpini, que tem rejeição nas comunidades de são-paulinos.
No ano passado, a Série A começou com apenas quatro, dos vinte clubes da Série A, com mudanças de técnico desde janeiro. Desta vez, são seis. Por enquanto.
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