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Sergio Perez tem teste inconclusivo de Covid-19 e está em isolamento

Sergio Perez, da Racing Point - Force India/Divulgação
Sergio Perez, da Racing Point Imagem: Force India/Divulgação

Colunista do UOL

30/07/2020 11h06Atualizada em 30/07/2020 13h23

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O mexicano Sergio Perez está em isolamento aguardando a contraprova de seu teste de coronavírus. Assim como todos os profissionais da Fórmula 1, ele fez um teste dias antes de entrar no circuito de Silverstone, na Inglaterra, que recebe a quarta etapa do campeonato neste final de semana, mas o resultado foi inconclusivo. A F1 informou que ele aguarda, em isolamento, o resultado do segundo teste.

Perez chegou a entrar em contato com um pequeno grupo de pessoas de sua equipe, a Racing Point. Por conta disso, estas pessoas também estão em isolamento esperando a contraprova do teste do mexicano. O time informou que espera o resultado do segundo teste de todos os envolvidos para hoje à noite na Inglaterra ou, no máximo, sexta-feira de manhã. Isso significa que Perez saberá se vai disputar ou não o GP da Grã-Bretanha antes das primeiras sessões de treinos livres, que começam às 11h locais (7h da manhã, pelo horário de Brasília).

É a primeira vez que um piloto passa por este tipo de situação. Com isso, Perez não esteve presente na coletiva de imprensa desta quinta-feira, no circuito de Silverstone. Dependendo do resultado do segundo teste, poderia perder a etapa e seria substituído por Esteban Gutierrez ou Stoffel Vandoorne, os dois pilotos reserva que sua equipe, a Racing Point, divide com a equipe Mercedes.

A Fórmula 1 vem adotando um protocolo bastante rígido para conter possíveis transmissões de coronavírus: todos os profissionais passam por testes a cada cinco dias e só podem ter contato sem máscara e com proximidade menor do que 2m com pessoas que fazem parte de sua mini bolha. Além disso, todos têm de preencher um formulário diário listando com quem tiveram contato. Tudo para minimizar o contágio justamente em situações em que algum caso é positivo.

Já foram feitos quase 15 mil testes no total desde o início da temporada, e apenas dois foram positivos, na terceira corrida, na Hungria. Pelo menos uma das pessoas infectadas era local. Ambos foram imediatamente isolados.

Entre os GPs da Hungria e da Inglaterra, todos os profissionais da F1 voltaram a suas casas e a condição para retornarem à bolha do paddock era justamente passar por um teste antes do início das atividades do GP. A maioria dos testes foi conduzida entre segunda e terça-feira.

Mesmo antes do início da temporada, o CEO da F1, Chase Carey, deixou claro que o campeonato não seria interrompido no caso de algum piloto perder provas por estar infectado.