Google processa Uber por roubo de tecnologia para caminhão autônomo
Caso envolve subsidiárias das empresas e foi parar na justiça dos EUA
A Waymo (novo nome da antiga Google Car), empresa do grupo Alphabet (vertente do gigante Google dedicada só ao desenvolvimento de tecnologias para carros que andam sem motorista), apresentou nesta quinta-feira (24) uma ação judicial contra a Uber e sua subsidiária de caminhões autônomos, Otto, acusando-as de roubo de tecnologias.
"Otto e Uber tomaram a propriedade intelectual da Waymo a fim de evitar incorrer no risco, tempo e despesas de desenvolver de forma independente sua própria tecnologia", afirma o processo apresentado em um tribunal federal de São Francisco (Estados Unidos).
"Em última análise, este roubo calculado arrecadou mais de meio bilhão de dólares para os funcionários da Otto e permitiu à Uber reviver um programa bloqueado, tudo às custas da Waymo", segue o texto.
O litígio diz respeito particularmente ao uso de sensores a laser, batizados pela Waymo de "Lidar", que permitem a um veículo detectar carros, pedestres ou outros obstáculos ao seu redor. A empresa afirma ter investido "dezenas de milhões de dólares e dezenas milhares de horas de engenharia" para criar o dispositivo.
Assim, a Waymo acusa a Otto e a Uber de roubo de segredo industrial e violação de patente, e pede um julgamento com júri. Objetivo, claro, é proibir a utilização das tecnologias e obter indenização em valor não especificado.
Em outubro do ano passado, a Otto comemorou o primeiro transporte realizado por um caminhão autônomo em solo americano: o veículo levou 2.000 caixas de cerveja Budweiser entre as cidades de Fort Collins e Colorado Springs, em percurso de cerca de 200 quilômetros.
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