Selfie no banco, revolta com Globo, oração para fãs: a rotina de mãe de BBB
Aos 70 anos, Yara Assis nunca imaginou que um dia fosse tumultuar o funcionamento de um banco. Mas, por causa de sua presença, muitos funcionários largaram os postos de trabalho e alguns clientes levantaram das cadeiras de espera para tirar selfies e bater papo com a funcionária pública aposentada. "Tem uma menina lá com quem tenho mais amizade. Ela que espalhou que era mãe da Thelminha do BBB e fizeram uma festa comigo", diverte-se. "Até o gerente veio fazer uma foto. Tô ficando importante."
Ter um filho como participante de reality show mexe invariavelmente com a rotina das mães, que, de certa forma, acabam vivenciando o dia a dia do confinamento. Muitas delas deixam de lado seus afazeres para ficarem grudadas na televisão acompanhando tudo o que está acontecendo na casa.
Não Yara. Ela não quis saber de assinar o pay per view. "Thelminha já é moça criada. Não preciso vigiar o que ela faz", diz ela, que só acompanha o BBB pela Globo aberta. "Confio na educação que dei à minha filha e sei que ela sabe se defender. O único conselho que dei a Thelminha antes de ela ir para o programa foi que não se esquecesse que é casada e que tem marido esperando aqui fora."
Embora evite ver o que a filha faz 24 horas por dia, Yara revela que tem andado mais atenta nas ruas, prestando atenção nas conversas alheias para saber o que estão falando sobre o reality show. "Graças a Deus, só ouço elogios à Thelminha, mas estou preparada para não deixar barato se alguém a ofender", avisa.
Mãe de Mari foi parar na emergência do hospital
Ao contrário de Yara, Sonia Gonzales, mãe da ex-panicat Mari, era espectadora assídua do GloboPlay, mas, por ordens médicas, tem evitado o hábito. "Ser mãe de BBB debilitou mais ainda minha saúde", revela a aposentada, que foi parar na emergência do hospital com crise de hipertensão e ansiedade devido ao programa.
Não bastasse estar estressada por causa dos conflitos que Mari se envolve no BBB, Sonia também anda ressentida com a Globo por achar que a emissora pouco mostra sua filha. "Sinto que a Globo está boicotando a menina. Só estão valorizando Rafa, Manu e Gizelly", ela diz.
Apesar de os fãs do programa acusarem Mari de ser uma "planta", Sonia não vê o comportamento da filha dessa forma. "Se ela não se destacasse, Rafa não ia perseguir Mari daquele jeito", acredita. "Aliás, minha vontade é de entrar na TV e alertá-la sobre a falsidade de Gabi. Mariana não tem malícia."
O confinamento da filha aproximou ainda mais Sonia do genro, o ex-BBB Jonas Sulzbach. "Ele me liga todo dia para saber como estou, se preciso de algo. Até fico preocupada com Jonas por ele se preocupar tanto comigo", diz.
Mãe de Rafa só dorme quando ela vai dormir
A empresária Genilda Fernandes, mãe da influencer Rafa Kalimann, afirma que vive como se também estivesse confinada na casa mais vigiada do Brasil. "Só coloco a cabeça no travesseiro quando vejo que a minha filha já está deitada também", revela. "Minha vida social estacionou. Só não parei de trabalhar porque as vendas da marca da Rafa, a RK Intimates, mais do que dobraram. Mas mesmo quando estou na loja deixo o pay per view ligado."
Genilda conta que o assédio dos fãs em seu perfil nas redes sociais multiplicou. Mais do que deixar mensagens carinhosas sobre Rafa, eles a procuram pedindo orações através da mensagem direta do Instagram. "Isso é consequência de Rafa falar de Deus no programa. O público está carente de exemplos de fé", acredita. "Coloco todo mundo que me pede em minhas orações diárias."
Por expressar sempre sua crença, a influencer ganhou nas redes sociais o apelido de pastora, o que tem deixado Genilda chateada. Ela acredita que essa implicância com a religiosidade da filha é uma forma de desmerecerem Rafa. "Muita gente que torce por outro participante vem nos atacar no Instagram. É muito ódio gratuito", conta. "Isso desestabiliza nosso psicológico. Não revidamos nenhuma ofensa. Pelo contrário, faço como Jesus me ensinou e ainda ofereça minha outra face a quem nos persegue."
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