Atração inglesa do RiR, James analisa: 'Ney é incrível; Anitta, fenômeno'
Comemorando 40 anos de carreira, a banda inglesa James se apresentou no primeiro final de semana no Rock in Rio. Em bate-papo com Toca, nos bastidores do festival, o guitarrista Saul Davies falou sobre o que ouve de música brasileira.
Ney Matogrosso é incrível. Eu moro em Portugal atualmente e, por causa da ligação entre os países, se ouve muito por lá... Anitta, um fenômeno. Mas ela é outra coisa, não? É pop. Quando falamos em música, pensamos em algo mais forte e bem trabalhado.
Saul Davies, guitarrista
Foi a segunda vez que a banda de indie rock, atração do Palco Sunset, tocou no país. Quando vieram ao Brasil há 12 anos, fizeram uma passagem rápida por São Paulo e não puderam conhecer a cidade. "A gente sabe que é uma cidade incrível", disse Saul.
De passagem pelo Rock in Rio, desta vez, eles conseguiram aproveitar um pouco da cidade. Em dois dias, eles puderam aproveitar a beleza da capital fluminense. "O Tim [vocalista] foi para o mar, Dave [baterista] foi correr, eu meditei antes do show", completou Saul.
Eles dizem sentir que o público se entrega nos shows. "Mas é uma pena ser apenas a nossa segunda vez aqui em 40 anos de carreira. Esperamos voltar logo", estima o baterista Dave Baynton-Power.
Nós podemos dizer que estamos emocionados. Quem se importa? Mas isso é genuíno. É diferente estar aqui. Essa cidade é incrível. Saul Davies, guitarrista
Eles completaram 40 anos de carreira e garantem manter a vontade de cantar ativa. "Nós somos ambiciosos e continuamos a gostar de escrever música e tocar na frente do público. É uma responsabilidade também. Nossas músicas têm mensagens. Nossa música é feita para curar nós mesmos e o mundo", afirma Saul Davies.
O James hoje é um noneto, abrangendo três guitarras/violões, percussão, teclados e trompete. Quem comanda o vocal hoje é o frontman Tim Booth.
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