Os planos da família real para 2025 após ano conturbado
O ano de 2024 foi de crises para a família real britânica. O rei Charles 3º e a princesa Kate foram diagnosticados com câncer na sequência de outros problemas de saúde, fazendo com que ficassem afastados durante vários meses das funções oficiais.
Um funcionário sênior do Palácio, porém, confirmou para a imprensa internacional nesta semana que o próximo ano será mais próximo da "normalidade" para a realeza.
Charles e Camilla devem retomar viagens internacionais no próximo ano. "Estamos trabalhando em uma programação bem normal e completa de viagens para outros continentes no ano que vem. Estamos terminando [o ano] em um ponto alto, sabendo que podemos pensar nisso, sujeitos à aprovação dos médicos", disse o representante. As informações são da revista People.
A agenda deve começar em março do próximo ano, com a aprovação dos médicos do rei. As viagens devem acontecer entre março e novembro do próximo ano, meses que tradicionalmente compreendem os compromissos internacionais da família real.
Rei fez primeira grande viagem após diagnóstico
A informação vem após uma viagem oficial bem-sucedida para Austrália e Samoa. "Isso é uma prova da devoção do rei ao serviço e ao dever, que ele estivesse preparado para vir tão longe. Ele ficou incrivelmente feliz e estava muito, muito determinado [a fazer a viagem]", disse, acrescentando que o rei "amou e prosperou" durante a visita, que "fez bem ao seu espírito, ao seu humor e à sua recuperação".
O rei foi acompanhado por dois médicos durante a viagem, para a qual pausou o tratamento do câncer. Uma passagem pela Nova Zelândia foi cancelada por recomendações médicas. Ainda assim a viagem foi agitada, incluindo até dez compromissos oficiais no mesmo dia. Também houve momentos de descanso, como um dia inteiro após a longa viagem do rei e da rainha para Sydney.
Charles enfrentou protestos durante a visita à Austrália. Apesar de ter corrido sem grandes intercorrências, o rei precisou lidar com protestos, inclusive durante uma visita ao Parlamento, em Canberra. A senadora indígena Lidia Thorpe gritou que Charles "não é o soberano e nem o rei" da Austrália e acusou a realeza britânica de genocídio contra os australianos. Ela foi retirada do local.
Segundo um oficial do Palácio, Charles seguiu "imperturbável" mesmo diante dos protestos. "Ele já faz isso há muito tempo. Como sempre, ele se manteve calmo e seguiu em frente. Charles acredita que a liberdade de expressão é o alicerce da democracia e que todos têm direito às suas próprias opiniões", disse o oficial à BBC.
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