'Não fico triste...': Mionzinho abre o jogo sobre trabalhar com Marcos Mion

O Splash Encontra dessa semana bateu um papo com Victor Rodrigues Coelho, que ficou conhecido na TV brasileira como o Mionzinho, sósia do apresentador Marcos Mion.

Na entrevista especial com Kerline, o publicitário abre o jogo se sofreu censura na época em que trabalhou na Record, revela bastidores dos programas com Mion e conta se tem mágoa do apresentador da Globo.

Antes da Fama

Antes de começar na TV, Vitor sempre foi o aluno da bagunça na escola, antes de entrar na faculdade de publicidade. "O Vitor sempre foi esse cara zoeira do fundão da sala. Depois virei publicitário. Quando me formei já estava na MTV e preferi não largar [a faculdade], mas não deu muito tempo da carreira aparecer."

Começo na televisão

Já a semelhança com Mion foi motivo de brincadeiras entre amigos antes de virar um personagem. "Na época da faculdade, conheci uma amiga que trabalhava na MTV. E já me zoavam que eu parecia o Mion. Aí, quando virou o ano, ela me ligou e disse que o Mion tinha acabado de voltar pro canal e ele queria um cover pro programa Covernation. E que loucura, eu não sou ator... não tinha feito nada de teatro. E acabou dando certo. Passei no teste e começamos a gravar piloto.

Vitor conta que o Covernation foi o [programa] que mais o marcou. "Era engraçado, de tanto copiar outros programas ele virou super original. Esse é o meu filho preferido! A MTV era uma escola, porque era tudo no improviso, não tinha nem camarim. O Mion até tinha um lugar pra ficar, mas de resto era todo mundo junto. Era um andar completamente aberto com todas as produções juntas."

Chegada na Record

A mudança para a Record marcou uma mudança, mas não houve censura, pelo que Vitor soube na época. "Mion só passava que a gente estava acostumado a falar pra molecada e, agora, estávamos entrando na casa de muito mais gente, então tinha que tomar cuidado."

O impacto nem foi pela liberdade, mas a estrutura. A gente estava acostumada a gravar num estúdio pequeno e depois fomos para um estúdio gigantesco. E um bando de moleque com umas ideias muito loucas. E aí chegava na parte dos bispos. Gravamos muita coisa, e o Mion não deixava os bispos assistirem a nada. Até o Mion tinha medo de onde podia chegar.

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Mionzinho não podia falar?

Apesar de ter um microfone, Mionzinho não falava, e Vitor explica essa característica do personagem: "Eu nem ator era, cheguei num palco com uma plateia de 100 pessoas, câmeras... eu nem sabia o que estava falando (risos) —e ficou muito mais engraçado sem falar. Acho que foi a ideia do Mion mesmo. Na minha cabeça, quando acabasse o Covernation seria o fim do Mionzinho. E aí, depois que continuei com ele, entrei pro teatro. O Mion é um ator sensacional, ele pensa muito rápido. E o Mionzinho foi ficando muito maior, com quadros e tudo mais.

Fazer o Mionzinho é sempre divertido. O problema é pintar a barba de branco e olha que eu gosto de academia, mas nem tanto (risos)

Relação com Mion

A gente nunca teve uma briga, sempre nos entendemos bem. Logo que começou o Covernation, o Mion teve filho e começou uma história muito família. Mas o Verão MTV era muito engraçado, as viagens na Record também... Ele é um cara super acessível. A gente ainda tem contato, claro que não tanto como antes, mas a gente tem grupos [no WhatsApp]. Quando da pra gente se encontrar, a gente se encontra, mas agora ele trabalha mais do que camelo, né?

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