Ator literalmente deu o sangue para viver baterista neste filme na Netflix
O comprometimento de Miles Teller é tão grande em "Whiplash - Em Busca da Perfeição" que ele deu seu sangue, literalmente, para o papel. Disponível na Netflix, a produção é uma obra-prima dirigida por Damien Chazelle que captura a essência da ambição e a busca implacável pela excelência.
O filme segue a jornada de Andrew (Miles Teller), um jovem e solitário baterista que sonha em ser o melhor de sua geração, inspirado por seu ídolo Buddy Rich.
As cenas de prática musical são particularmente intensas e realistas, graças ao comprometimento de Teller, que toca bateria desde os 15 anos e passou por um rigoroso treinamento adicional para o papel. As filmagens dessas cenas foram tão exaustivas que Teller chegou a machucar suas mãos, deixando seu sangue nas baquetas e no instrumento.
Essa batalha pelo sucesso começa quando Andrew consegue entrar na prestigiosa orquestra do conservatório de Shaffer, a melhor escola de música dos Estados Unidos, após chamar a atenção do temido e reverenciado mestre do jazz, Terence Fletcher (JK Simmons).
A relação entre Andrew e Fletcher é o coração pulsante do filme. Fletcher é um instrutor implacável e abusivo que acredita que o verdadeiro talento só emerge sob extrema pressão. Esta dinâmica transforma o sonho de Andrew em uma obsessão perigosa, levando-o a sacrificar seus relacionamentos pessoais e sua saúde física e mental.
O diretor Damien Chazelle traz uma perspectiva pessoal ao filme, inspirado por suas próprias experiências na banda do ensino médio, onde também foi intimidado por um instrutor severo.
Whiplash: Em Busca da Perfeição
Direção: Damien Chazelle
Ano: 2014
Gênero: Drama
Onde ver: Netflix
3 comentários
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Maria Teresa Saraiva
O talentoso diretor Damien Chazelle conseguir de Miles Teller uma interpretação primorosa, digna de todos os prêmios, em 2014, pois após Whiplash nenhum outro diretor conseguiu o mesmo feito de MT, que tem se mostrado um ator bem mediano. A meu ver, não vejo o referido exagero na cobrança por parte do professor de música. Esse exagero faz parte da personalidade narcisista, obsessiva, sádica, já que ele humilha, arrasa a autoestima dos alunos menos talentosos ou menos confiantes. É exatamente esse exagero nas cenas entre professor e aluno(s) que pode-se extrair a indignação do cinéfilo. É esse exagero associado ao talento dos dois atores e seu diretor que fazem do filme uma obra inesquecível.
Eduardo Gaui
Concordo com o Maurício Fleury: há muito exagero nas cenas. Diria até um excesso de cobrança por parte do treinador
Mauricio Fleury da Silveira Mestieri
O filme é bom mas, a relação dos dois, por vezes é exagerada.