Pão de queijo de forma é receita prática para satisfazer a família inteira
Por que enrolar brigadeiro se é possível comê-lo de colher? A lógica do pão de queijo de forma é parecida: graças à massa levemente mais líquida, pula-se a trabalhosa etapa de moldar bolinha por bolinha.
A receita, que saiu de um caderninho antigo de Marcella Andrade, à frente do Instagram Pimenta Preta, era preparada pela mãe. "Ela não tem paciência. Quer bater tudo no liquidificador e jogar na forma".
Se identificou? Pois aqui vai a boa notícia: "as proporções e o modo de preparo são diferentes, mas fora isso é igual ao pão de queijo tradicional. É muito gostoso".
Prático, o preparo que também é chamado de bolo de pão de queijo pode ser levado à mesa sem nem desenformar. Cada guloso tira a sua fatia e incrementa o salgado como quiser.
Marcella cedeu a Nossa o passo a passo da geleia de morango com aceto balsâmico, que faz com frequência para presentear amigos e pessoas que admira, como o chef Claude Troisgros.
"Tem um gostinho especial pois Brazlândia, a cidade onde nasci e vivi quase a vida toda, é uma das maiores produtoras de morango do país. A fruta está presente em todas as minhas memórias".
Confira as receitas completas clicando nas imagens abaixo:
Substituições para o pão de queijo
Marcella usa polvilho azedo na massa, mas é possível acrescentar polvilho doce, dividindo o peso de cada um. Caso opte por colocar apenas o azedo, é necessário acrescentar um pouco mais leite para conseguir bater e deixar a massa fluida.
De acordo com ela, o queijo minas curado é o ideal, mas pode dar vez ao meia cura ou até a alguma versão fresca. Uma substituição criativa é trocar a assadeira de furo no meio por forminhas de empadas, sanduicheira ou máquina de waffle. Em todos os casos, o cafezinho fresco para acompanhar é recomendado.
Do papelzinho ao Instagram
Marcella, 32, cresceu em Brazlândia (DF) numa família de nordestinos que adora comer. Quando era criança, porém, seu paladar só aceitava arroz com ovo.
O prato foi mudando de figura na pré-adolescência, quando começou a se arriscar no fogão com as dicas de Ana Maria Braga, no "Note e Anote".
Aos 13, decidiu assumir a função de cozinheira da casa. "E foi assim até casar e sair de casa. Não sabia muita coisa, mas buscava em livros de receitas e na TV".
Durante a faculdade de Jornalismo, os amigos pediam dicas de cozinha. "Passava as receitas para eles por papelzinho". Para otimizar a tarefa, o jeito foi criar um blog e confiar na eficiência (ou não) da internet discada.
Batizado de Pimenta Preta, o projeto completa 10 anos e ainda segue como um hobby. "Faço puramente prazer, não ganho dinheiro com isso. Acho que quando vira cobrança, perde a espontaneidade".
Os preparos, que também podem ser conferidos no Instagram, são postados sem regras. "Cozinho de acordo com o que estou com vontade de comer. É o meu lazer e distração na pandemia".
A mente viaja, vai para lugares onde a ansiedade não consegue entrar".
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