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Torta no pote é fácil e fica pronta em até 30 minutos. Prove a receita

Receita charmosa não faz feio com os convidados - Juliana Ventura
Receita charmosa não faz feio com os convidados Imagem: Juliana Ventura

Gabrielli Menezes

De Nossa

20/01/2021 04h00

Juliana Ventura

Juliana Ventura

QUEM É

Formada em jornalismo, honrava a criança que adorava ler livros de receita ao fazer pautas sobre gastronomia. Há seis anos, decidiu fazer uma pós-graduação na área e criar o Instagram Ventura na Cozinha, onde compartilha receitas.

A pot pie, ou torta no pote, é uma receita de inspiração americana que lembra uma empadinha pelo visual. Mas fique tranquilo que o modo de preparo é muito mais simples.

Autora do passo a passo, a jornalista Juliana Ventura, que adora cozinhar e publica suas aventuras no Instagram e no blog da Folha de S. Paulo, diz que contou 30 minutos no relógio, da separação dos ingredientes à primeira garfada.

O prato se resume praticamente à elaboração de um recheio, no caso, um creme de palmito inspirado no Bar do Luiz Fernandes, um estabelecimento clássico da Zona Norte de São Paulo.

Torta no pote - Juliana Ventura - Juliana Ventura
Massa não vai embaixo, apenas por cima
Imagem: Juliana Ventura

O resto fica por conta da montagem: a mistura é colocada num pote ou ramekin e coberta por massa folhada — como praticidade é palavra de ordem aqui, compre a versão pronta sem receio.

Servida em tamanho individual, a receita pode se apresentar como um petisco de um encontro entre amigos. Pela sustância, também faz as vezes de refeição.

É ideal para quem gosta mais de recheio do que de massa. Outra opção é trocar o pote por um refratário e servir as porções com uma colher".

Torta de pote

Dificuldade Fácil
6 porções
30 min
Ver receita completa

Varie os recheios, mantenha o sabor

Torta no pote - Juliana Ventura - Juliana Ventura
Recheio de palmito pode ser variado
Imagem: Juliana Ventura

Não tem palmito? Tudo bem. Abra geladeira e solte a imaginação, inventando um recheio de sua preferência. Frango com catupiry e carne moída estão entre as sugestões de Juliana.

"Eu sempre falo: invista no seu refogado. A gente aprendeu a usar alho e cebola, que é maravilhoso. Não deixe isso de lado. E, se quiser, coloque pimentão, alho-poró, ervilha, pimenta dedo de moça, milho... Cada ingrediente vai dar um sabor diferente. Uma carne moída que está na geladeira fica úmida novamente com cerveja preta, por exemplo".

Reencontro com a infância

Juliana Ventura criança - Arquivo pessoal - Arquivo pessoal
Juliana Ventura: quando criança, adorava ler livros de receitas
Imagem: Arquivo pessoal

Formada em Jornalismo, Juliana sempre deu um jeitinho de colocar a comida no seu trabalho, fazendo reportagens sobre o assunto quando possível. Aos 30 anos, resolveu estudar culinária numa pós-graduação.

Com mais bagagem técnica, passou a profissionalizar seu Instagram e compartilhar receitas com fotos atrativas.

"Comida sempre me interessou. Lembro-me de, ainda pequena, ler os livros de receita da minha avó. Ajudava a minha mãe na cozinha, mas era muito destrambelhada. Fazer o curso foi sensacional, queria ter mais substância e propriedade para falar do assunto. Não vou ser chef, mas hoje eu como melhor porque aprendi a cozinhar".

A coleção de livros da União que consultava na casa da avó foi o pontapé para, na vida adulta, montar uma biblioteca de gastronomia "gigantesca".

Confira a seleção dos exemplares que são seus melhores amigos até hoje, tanto na hora do fogão, quanto para escrever:

Livros de culinária para ter sempre a mão

Comida e Cozinha: Ciência e Cultura da Culinária

Escrito por Harold McGee, é ótimo para ter referências. Não ensina a cozinhar, mas apresenta a origem e o uso de diversos ingredientes.

Cozinhar: uma história natural de transformação

O prestigiado jornalista e escritor traça uma perspectiva histórica, ao mesmo tempo prática e crítica, sobre a forma como nos alimentamos.

Básico: Enciclopédia de Receitas do Brasil

Tem receitas fáceis que funcionam e pequenas curiosidades de pratos brasileiros de todas as regiões. Eu amo! A autora é a Ana Luiza Trajano, do Instituto Brasil a Gosto.

Sal, gordura, ácido, calor: Os elementos da boa cozinha

Escrito por Samin Nosrat e traduzido por Nina Horta, é ótimo paraentender como cozinhar e saber o porquê dos passos de cada receita. Dominando isso, é a liberdade de cozinhar por conta, sem seguir modo de preparo.