Pão de frigideira é super fácil de fazer e pode salvar seu jantar

A "pãodemia" está aí para provar que fazer pão tem seus encantos. Mas não é nada fácil, especialmente quando se usa fermento natural, uma incrível e temperamental aglomeração de bactérias e leveduras.

Carol Ribas faz parte de um grupo "raiz", que se apaixonou por essa mágica que envolve água, farinha e sal faz tempo: em 2013. Ciente da dificuldade e da paciência que a pedida demanda, ela compartilhou com Nossa uma receita que todo mundo vai conseguir fazer.

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Os mais avançados na prática, que já são pais de levain (nome francês para fermento natural), podem usar a cria no passo a passo. Não faz ideia do que estamos falando? Tudo certo: você vai recorrer ao fermento biológico seco e obterá um resultado igualmente satisfatório.

É um pão muito prático e rápido, que não precisa de forno superpotente e tem um tempo curto de descanso. É bem bacana para iniciantes".

Além de farinha, sal, água e fermento, a receita combina azeite e pouco de leite, que dá ao pão uma textura mais macia.

Confira as instruções completas clicando nos links abaixo:

Piadina

Dificuldade Fácil

7 porções

100 min

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Piadina com fermentação natural

Dificuldade Fácil

7 porções

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Rap 10 caseira?

Com aparência chata, o pão fica entre o pita — também chamado de árabe — e a italiana piadina. Comparando a opções encontradas em mercados, a referência pode ser uma Rap 10 caseira.

A forma de comer vai de acordo com a criatividade. Dobrado, parece um sanduíche. Aberto, uma pizza. Já cortado, fica com vibe de aperitivo. Independentemente do formato escolhido, é ótimo para salvar o jantar:

"Gosto de ter algumas unidades prontas e congeladas. Sabe aquela refeição que sobrou uma carne desfiada? Juntando com o pão, você já tem um sanduíche gostoso para comer".

Para congelar, os pães podem ficar juntinhos que não grudam. Já na hora de descongelar, a dica é borrifar um pouco de água em cada um e revivê-los por 5 a 10 minutos no forno. A temperatura deve ser a mais baixa possível.

Mãe e chef

A atração pelo fogão começou com a história clássica: a interação com a família, mais especificamente com as avós. Mas cozinha só foi se tornar alternativa de profissão muitos anos mais tarde, quando Carol trabalhava como publicitária numa multinacional e passou por uma orientação profissional.

Decidiu, à época, cursar uma pós-graduação na área e aprofundar os estudos enquanto tocava o trabalho paralelamente. A virada de carreira de fato aconteceu com a demissão na volta da licença maternidade: "Entrei para as estatísticas".

A fase logo coincidiu com a introdução alimentar da filha, Marcela, hoje com 5 anos. "Como estava em casa, comecei a compartilhar no Instagram o que eu fazia para ela". A conta, que no início apresentava pratinhos lúdicos, começou a crescer e tornou-se o "Carol na Cozinha".

A página impulsionou Carol para outros trabalhos na área, como aulas de culinária, produção de material para redes sociais de marcas e food styling. Com a pandemia e a diminuição dos "jobs", ela criou ao lado de amigas a Tiam Presentes, que faz entrega de cestas personalizadas com comidinhas e outros afetos.